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O problema é que o enunciado diz que o A deformação real baseia-se na mudança do comprimento inicial da amostra submetida ao ensaio, mas ela considera na verdade é a área de seção reta da peça.
Há na verdade dois tipos de Ensaio de Tração: o Convencional e o Real. O Ensaio de Tração Convencional consiste na aplicação da carga no corpo de prova de forma ininterrupta, tendo como base as dimensões originais da peça (antes de ocorrer o ensaio). O Ensaio de Tração Real consiste na mesma aplicação de carga, porém o experimento é interrompido algumas vezes para a realização das medidas do material. A diferença entre os dois ensaios é que o Ensaio Convencional não mostra as características de deformação do material de forma correta, já o Real é mais confiável. Isso é decorrente do fato de que o Ensaio Convencional é baseado apenas nas dimensões originais da peça. Tal procedimento não é preciso, uma vez que tais dimensões sofrem grandes alterações no decorrer do ensaio. Quando o material sofre o fenômeno da estrição, sua área transversal diminui, fazendo com que, no caso do ensaio realizado de forma contínua, a carga necessária para continuar a deformação também diminua, fazendo com que a tensão convencional também diminua, produzindo uma queda na curva do gráfico de Tensão x Deformação após o ponto de carga máxima
Fonte: Ebah
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PARA MIM ESSE ENUNCIADO ESTÁ ERRADO.
VEJA: A DEFORMAÇÃO REAL É SIM OBTIDA COM BASE NO COMPRIMENTO INICIAL: delta=(lo-lf)/lo.
O QUE MUDA DE UM PRA O OUTRO É A TENSÃO EM VIRTUDE DA MUDANÇA DE ÁREA, TODAVIA OS DOIS (REAL E DE ENGENHARIA) TEM MEDIDA EXATA DA DEFORMAÇÃO LONGITUDINAL ( E SÃO IGUAIS).
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"A deformação real é baseada na mudança do comprimento com relação ao comprimento-base de medida instantâneo"
(Ensaios Mecanicos de Materiais Metálicos - Fundamentos Teóricos e Praticos - 5ª ed)
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A deformação real baseia-se na mudança da ÁREA INICIAL da amostra submetida ao ensaio.
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A deformação real se baseia na variação da área de seção transversal durante o ensaio de tração. Tal consideração de variação da área faz notar que os materiais suportam tensões cada vez maiores até a ruptura.