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ID
3229252
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Café era sinônimo de São Paulo, e os políticos paulistas visavam avidamente beneficiar a economia exportadora de seu estado. Suas lideranças mostravam interesse em cooperar com os representantes de outros estados e do governo federal quando detectavam interesses comuns; por sua vez, entre as elites estaduais, os paulistas defendiam políticas intervencionistas com habilidade inusitada, enquanto o governo federal se mostrava reticente em fazê-lo. A mais famosa instância de cooperação com os outros estados, cooperação com o governo federal e demonstração de autoconfiança foi o episódio da valorização do café em todos os diversos estágios de seu desenvolvimento.

[Joseph L. Love, A república brasileira: federalismo e regionalismo (1889-1937). Em Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação]


A Política de Valorização do Café, pensada no Convênio de Taubaté (1906),

Alternativas
Comentários
  • Gab A

  • essa questão deveria estar em historia de são paulo antiga são vicente falta organização no site do qconcursos

  • A Política de Valorização do Café foi implementada primeiramente pelo Estado de SP e somente depois pela República (A).

    Era baseada na compra do café pelo governo para manutenção dos preços, levando assim o crescimento descontrolado da produção cafeeira até 1929 (B).

    Embora o aumento das exportações representassem, de fato, um estímulo à economia nacional, com a industrialização ainda engatinhando com recursos do café, os lucros eram principalmente dos Barões do Café e a Política de Valorização acabava "socializando" as perdas, representando um ônus para toda a sociedade (C).

    A Política de Valorização não chegou a representar um aumento do fluxo do café brasileiro no mercado internacional. Durante a 1ª GM, pelo contrário, esse fluxo diminuiu muito. Justamente pela queda nas exportações em oposição ao crescimento desenfreado da produção, isso não representou, de forma alguma, uma melhora nas finanças do governo federal. Além disso, a Grã-Bretanha, apesar de ser um dos principais parceiros comerciais do Brasil, nunca chegou a ser grande importadora de café (D).

    Até onde sei, a Política de Valorização continuou a ser implementada até a crise de 1929 e o golpe de 1930, fator que inclusive contribuiu muito para a crise de superprodução nesses anos (E).

  • Daniel; São Paulo faz parte do brasil..

  • - CONVÊNIO DE TAUBATÉ ( 1906) 

    - SOLUCIONAR O PROBLEMA DA SUPREPRODUÇÃO DO CAFÉ (PRODUZIA + DO QUE VENDIA)

    - PREÇO DO CAFÉ REDUZIU E ESTOQUES AUMENTAVAM

    -FAZENDEIROS PROPUSERAM AO GOVERNO FEDERAL PARA COMPRAR O EXCEDENTE DO CAFÉ PRODUZIDO , QUE SERIA ESTOCADO E VENDIDO QUANDO OS PREÇOS NORMALIZASSEM.

  • NUM ERA 1906 ESSA PORCARIA!?

    PQ QUE TA 1908 NA QUESTÃO???? ¬¬

  • foi elabarado em 1906

    as elites cafeeira de SP, MG e as elites de RJ se encontraram com o governo em taubate e afirmaram um acordo que o governo garantiria a compra do excedente do café

    concretização do acordo

    só em 1908, no governo de afonso pena, que o convenio de taubaté foi concretizado

  • Não entendi porque a alternativa certa seja a "A" pois quem arcava com os custos era o governo federal e não o estado de SP.

  • taubaté é uma cidade famosa há muito tempo haha hj em dia fala em "gravida de taubate" todo mundo sabe, quem tbm for de taubaté da um joinha aqui hahaha