http://www.contabilidadedecifrada.com.br/upload/topico/pdf_envios/aula-0030203-a-texto.pdf
1.1 Coprodutos
São os produtos – principais – de uma empresa que, oriundos de um mesmo processo de produção e das mesmas matérias primas, respondem (conjuntamente) pelo faturamento da empresa.
Um exemplo recorrente na literatura é o de frigoríficos que, para produção de filet-mignon necessariamente produzem picanha.
1.2 Subprodutos
São denominados subprodutos os produtos que apresentam pequena expressão no faturamento da empresa, porém:
- se originam de forma normal, durante o processo de produção; e
- têm sua comercialização em mercado estável.
Um exemplo de subproduto é a glicerina, na fabricação de sabão. Entre as várias alternativas de atribuição de custos a subprodutos, o pronunciamento técnico CPC n° 16 determina que seja a eles atribuído montante equivalente a seu valor realizável. Saliente-se que esse valor deverá ser deduzido do valor atribuído aos produtos principais, de forma que o conjunto de produtos e subprodutos em estoque reflita o custo de sua fabricação.
1.3 Sucatas Sucatas
São produtos que se originam de forma normal durante o processo produtivo, entretanto:
- sua venda é esporádica e realizada por valores não previsíveis (em virtude da inexistência de um mercado estável para sua absorção);
- o valor de sua venda é ínfimo, comparado com o faturamento da empresa. Um exemplo de sucata é o cavaco de ferro, em tornearias (resultante do processo de usinagem). Normalmente, não são atribuídos custos à sucata e sua venda é registrada como Receita separada daquela da atividade fim da entidade.
Gab. A
As sucatas e os subprodutos são as sobras, pedaços, resíduos, aparas e outros materiais derivados da atividade industrial que têm como característica nascerem do processo da produção.
A diferença entre um e outro reside no fato de que a sucata não tem um mercado garantido de comercialização e os preços bastante incertos enquanto os subprodutos têm condições de demanda e de preços bons.
Contabilmente, os custos incorridos nos bens sucateados devem ser agregados aos custos de fabricação dos produtos bons aproveitados. No caso de sucatas que não sejam relativas ao processo de produção, os seus custos devem ser retirados do custo de produção e lançados como perdas no resultado do período.
Os estoques de sucata a serem comercializados existirão fisicamente, devendo ser controlado pela empresa, no entanto, não terá valor contábil.
Por ocasião da comercialização das sucatas, o valor da receita será reconhecido nesse momento no resultado no subgrupo "outras receitas operacionais".
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