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ID
3234382
Banca
CESGRANRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à prática orçamentária governamental e à evolução da dívida bruta do setor público no Brasil, ao longo das duas últimas décadas,

Alternativas
Comentários
  • b) a despeito dos significativos superávits fiscais primários médios anuais registrados no período 2000-2008, não foi possível zerar o déficit fiscal nominal do setor público consolidado nesse mesmo período.

  • A

    a dívida bruta do setor público consolidado em relação ao PIB mostrou, no período 2003-2012, trajetória de crescimento insustentável, chegando a alcançar cerca de 80% no final do período.

    Errada:De 2003 até 2013, a dívida caiu.

    B

    a despeito dos significativos superávits fiscais primários médios anuais registrados no período 2000-2008, não foi possível zerar o déficit fiscal nominal do setor público consolidado nesse mesmo período.

    Certa

    C

    a mudança metodológica introduzida no final de 2016 fez com que o cálculo da dívida bruta do setor público consolidado passasse a excluir os ativos do governo central, como as reservas internacionais.

    Errado:

    Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que é o saldo líquido do endividamento do setor público não-financeiro e do BACEN frente ao sistema financeiro (público e privado), ao setor privado não-financeiro e ao resto do mundo.

    A DBGG abrange o total dos débitos de responsabilidade do governo federal, estaduais e municipais, junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao BACEN e ao resto do mundo.

    A principal diferença entre a DLSP e a DBGG é que a DLSP deduz os ativos que o governo tem a receber (débitos menos créditos). Já a DBGG não deduz os ativos, pois o que interessa é o total dos débitos, por isso o “B” de Bruta.

    D

    o Brasil vem mantendo, desde os anos 2000, uma política fiscal baseada em expressivos superávits fiscais primários do setor público consolidado.

    Errada:De 2013 até recentemente, a dívida continua aumentando.

    E

    E

    as despesas com juros incidentes sobre a dívida bruta do setor público consolidado figuram como a rubrica que mais tem impedido a redução dos déficits fiscais primários, desde 2015.

    Errada: muitos aspectos que impedem a redução do déficit.Desde 2013, uma política fiscal desastrosa acompanhada de uma grave recessão fez com que a trajetória do nosso endividamento novamente se invertesse. Tal resultado foi piorado por uma política monetária contracionista(política monetária que visa reduzir a oferta de moeda e que causa aumento da taxa de juros. Com maior taxa de juros, mais o montante que o governo deve pagar de juros da dívida).

    Fonte:Profs. Jetro Coutinho e Paulo Ferreira