O PU utiliza um paradigma evolucionário paro o desenvolvimento de softwares. O ciclo de vida iterativo é baseado em refinamentos e incrementos sucessivos a fim de convergir para um sistema adequado. Em cada iteração incrementa-se um pouco mais o produto, baseando-se na experiência obtida nas iterações anteriores e no feedback do usuário. Cada iteração pode ser considerada um miniprojeto de duração fixa, sendo que cada um destes inclui suas próprias atividades de análise de requisitos, projeto, implementação e testes.
O Processo Unificado organiza suas iterações em quatro fases principais:
Concepção: o objetivo desta fase é levantar, de forma genérica e pouco precisa, o escopo do projeto. Não deve existir aqui a pretensão de especificar de forma detalhada requisitos, a idéia é ter uma visão inicial do problema, estimar de forma vaga esforço e prazos e determinar se o projeto é viável e merece uma análise mais profunda.
Elaboração: na fase de elaboração todos (ou a grande maioria dos requisitos) são levantados em detalhes. Numa primeira iteração um ou dois requisitos, os de maior risco e valor arquitetural, são especificados em detalhes. Estes são implementados e servem como base de avaliação junto ao usuário e desenvolvedores para o planejamento da próxima iteração. Em cada nova iteração na fase de elaboração pode haver um seminário de requisitos, onde requisitos antigos são melhor esclarecidos e novos são detalhados. Ao fim da fase, 90% dos requisitos foram levantados em detalhes, o núcleo do sistema foi implementado com alta qualidade, os principais riscos foram tratados e pode-se então fazer estimativas mais realistas.
Construção: implementação iterativa dos elementos restantes de menor risco e mais fáceis e preparação para a implantação.
Transição: testes finais e implantação.