A camada em questão é a CAMADA DE TRANSPORTE, letra D.
Lembre-se de que os hospedeiros de cada lado de uma conexão TCP reservam um buffer de recepção para a conexão. Quando a conexão TCP recebe bytes que estão corretos e em sequência, ele coloca os dados no buffer de recepção. O processo de aplicação associado lerá os dados a partir desse buffer, mas não necessariamente no momento em que são recebidos. Na verdade, a aplicação receptora pode estar ocupada com alguma outra tarefa e nem ao menos tentar ler os dados até muito após a chegada deles. Se a aplicação for relativamente lenta na leitura dos dados, o remetente pode muito facilmente saturar o buffer de recepção da conexão por enviar demasiados dados muito rapidamente.
O TCP provê um serviço de controle de fluxo às suas aplicações, para eliminar a possibilidade de o remetente saturar o buffer do destinatário. Assim, controle de fluxo é um serviço de compatibilização de velocidades – compatibiliza a taxa à qual o remetente está enviando com aquela à qual a aplicação receptora está lendo.
Fonte: (KUROSE; ROSS, 2010, p. 189)