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ID
3271078
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Operações Portuárias

Em um determinado modelo de gestão portuária, a autoridade portuária disponibiliza a infraestrutura e a superestrutura do porto, atendendo à prestação de todos os serviços requisitados pelo navio, pelo dono da carga e pelo transportador terrestre, incluindo operações portuárias e serviços gerais, todos da responsabilidade e competência de uma organização única.

Esse modelo de gestão portuária é denominado

Alternativas
Comentários
  • a) correta

    No Porto de Serviços (Service Port ou Operating Port) a gestão é predominante pública, ie é o agente público que possui, desenvolve e mantém as infra-estruturas e as supraestruturas, incluindo os equipamentos, bem como é o empregador dos estivadores (trabalho portuário). A maior das vantagens deste modelo é a unicidade de comando dos factores produtivos que estão todos concentrados numa só entidade, o agente público que explora o porto e umas principais desvantagens é o fraco envolvimento do sector privado nas operações portuárias.

    No modelo Porto Fornecedor dos Equipamentos (Tool Port) existe uma maior participação do sector privado na gestão, mormente ao nível da gestão do trabalho portuário (estivadores) e equipamentos leves de movimentação horizontal (empilhadores e camiões), sendo que as infra-estruturas e supra-estruturas, incluindo os equipamentos de movimentação vertical (guindastes e pórticos), são da posse e controlo do agente público responsável pela exploração do porto. A principal vantagem deste modelo é a concentração do investimento em infra-estruturas e equipamentos no agente público e a desvantagem é a gestão bi-partida das operações portuárias entre o agente público e o sector privado, não existindo o controlo unificado dos factores produtivos.

    No Porto Senhorio (Landlord Port) apenas as infra-estruturas portuárias são de posse e controlo do agente público e as supra-estruturas, incluindo os equipamentos, e o trabalho portuário são do controlo e gestão do sector privado. O agente público através da concessão de serviço público das infra-estruturas coloca a exploração dos terminais portuários na esfera dos privados por um determinado período de tempo. A vantagem primeira deste modelo é a unicidade de comando dos factores produtivos (cais, terraplenos, equipamentos e trabalhadores portuários) e a principal desvantagem é o risco de criar uma sobre-capacidade portuária em resultado da pressão dos privados para o acesso à actividade de exploração de um terminal.

    No último modelo, o Porto Privado (Private Port), o envolvimento do sector privado na gestão do porto é total, na medida que as infra-estruturas, as supra-estruturas e o trabalho portuário são detidas e geridas pelo agente privado que é o dono do porto. Também neste modelo a vantagem primordial é o pleno da unicidade de comando dos factores produtivos que se associa ao facto da politica e desenvolvimento e tarifária tender a ser orientada pelo mercado e a desvantagem é a necessidade de um agente regulador, mormente nas situações de monopólio.7

    Fonte : https://www.icjp.pt/

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