Alternativas
Historicamente, a palavra avaliação tem
sido associada a julgamento autoritário,
fracasso, reprovação e, apesar dos novos
paradigmas que enfatizam o caráter
emancipatório e libertador da avaliação,
a prática pedagógica resiste em romper
com uma cultura avaliativa que aprisiona,
domestica, adestra, aliena e oprime.
A apreensão do processo exige que se
situe a avaliação na totalidade mais ampla
da escola, em sua vinculação com a
sociedade, visto que a articulação entre a
forma de conduzir a avaliação e os demais
componentes do processo educativo
evidencia a impossibilidade de tratar a
avaliação de forma isolada.
Decisões quanto à forma e conteúdo dos
instrumentos utilizados na verificação
de aprendizagens cognitivas envolvem
questões bem mais complexas em termos
do "o que", "para que" e "como avaliar".
Quando se fala em mudança da prática
avaliativa, é recorrente a ideia de contrapor
a avaliação tradicional à avaliação
progressista . A primeira, vendo o aluno como
um "todo", enfatiza o processo e é realizada
continuamente e a segunda é centrada
no uso de provas formais aplicadas em
determinados períodos para a classificação
do aluno.
O ato avaliativo não se completa quando
estaciona no nível da pura constatação de
resultados; a avaliação implica sempre uma
tomada de posição com relação ao objeto
da avaliação, quer seja para reafirmá-lo ou
para transformá-lo.