a) Conforme Oliver (2011, p. 11):
Desde a divulgação dos FRBR em 1998, tem-se verificado uma reflexão cada vez maior na comunidade bibliográfica em torno das ideias que eles representam. Os FRBR trouxeram para debate uma estrutura unificadora e uma terminologia comum. [...] Desde que eles surgiram, a maior parte dos estudos teóricos, bem como suas aplicações, tem empregado a terminologia dos FRBR.
b) Conforme Oliver (2011, p. 10):
[...]. Os modelos FRBR e FRAD fornecem a estrutura teórica subjacente que dá forma à RDA. É evidente a influência desses modelos na estrutura da RDA, na terminologia e nos conceitos, bem como na ênfase dada ao usuário e às tarefas que o usuário precisa executar.
c) A força duradoura dos FRBR está em sua neutralidade em face das convenções bibliográficas e em seu enfoque teórico que incide sobra o usuário, o objeto e a função, o que possibilitou a sua atemporalidade quanto à aplicação.
d) Segundo Silveira e Tálamo (2009, p. 110):
Nos FRBR, as entidades são vistas como objetos-chave que interessam ao usuário do registro bibliográfico. Ao todo, os FRBR apresentam dez entidades, divididas em três grupos:
Grupo 1 - as entidades que representam os produtos de trabalho intelectual ou artístico: obra, expressão, manifestação e item;
Grupo 2 - as entidades que representam os responsáveis pelo conteúdo, pela produção, disseminação e guarda das entidades do primeiro grupo: pessoa e entidade coletiva;
Grupo 3 - as entidades que representam os assuntos de uma obra: conceito, objeto, evento e lugar.
A primeira entidade apresentada nos FRBR é a obra. Ela é abstrata e reconhecida através de suas expressões.
SILVEIRA, Naira Christofoletti; TÁLAMO, Maria de Fátima Gonçalves Moreira. Os FRBR e a escolha do ponto de acesso pessoal. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 14, n. 2, p. 108-120, maio./ago. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-9936&lng=en&nrm=iso
Gab. B