Alternativas
É coerente dizer que diferentemente do Nazismo na
Alemanha as ditaduras na América latina obtiveram
apoio da população civil, o que demonstra que esses
regimes autoritários foram desejados, logo não houve
a preocupação de se evitar os erros do passado, pois
estes não eram entendidos como erros
A chamada “operação Condor” foi um projeto apoiado
pelo governo estadunidense que visava controlar a
influência socialista, no caso Soviética, em território
Americano. Havia então um apoio militar e financeiro
aos grupos políticos de direita desses países de forma
a promover o liberalismo econômico, principalmente ao
capital estadunidense (momento chamado de Guerra
Fria). Com relação a “evitar os erros do passado” a
historiografia atual revisou tal perspectiva com inúmeros
debates sobre o tema
Há inúmeras diferenças entre os regimes civil-militar
nas Américas durante os anos de 1960 e 1970, em
comparação aos regimes fascistas europeus. Uma
dessas é a larga diferença entre o número de vitimas que
cada um desses governos promoveu, mas vale dizer que
as “ditaduras” procuravam manter modelos econômicos
e político-sociais já comuns nesses países, o que nos
leva a entender que esses regimes não promoviam nada
fora do habitual para as nações em questão
No momento em questão, a “Guerra Fria”, é mais que
compreensível o desespero que levou muito desses
países a aderirem aos regimes autoritários como forma
de proteção e união, pois a possibilidade de fim de
mundo era iminente, e assim que as disputas entre
Estados Unidos das Américas (EUA) e União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) acalmaram,
esses regimes se dissolveram sem grandes problemas
Exatamente na intenção de não cometer os mesmo
erros do passado, o governo estadunidense preocupado
em não perder a disputa armamentista ou a conquista
do espaço para os soviéticos, reconheceu nos países
do cone sul grande potencial intelectual e geográfico
para combater a URSS, independente de suas
características biológicas e culturais, muito o contrario
dos ideais arianos nazistas