Para permitir o processo de erupção, o Epitélio Reduzido do Esmalte (ERE) tem que, primeiramente, se fundir com o epitélio que reveste a cavidade oral . Em seguida, as enzimas do ERE desintegram a parte central do tecido que se fundiu, deixando um túnel epitelial para o dente irromper através do epitélio oral circundante. Essa desintegração tecidual causa uma resposta inflamatória conhecida como “erupção dental”, que pode ser acompanhada de sensibilidade e edema do tecido local.
No momento da erupção dentária haverá deslizamento do suporte nutricional entre o dente e o canal. Isso faz com que a erupção ocorra sem hemorragia; antes, porém, de esse fenômeno ocorrer, observa-se discreta proliferação das células do epitélio reduzido, as quais ainda liberam algumas proteínas, entre elas quantidades variáveis de interglobulinas E (IgE). Essa liberação de IgE pode desencadear uma reação de hipersensibilidade local que, às vezes, provoca febre na criança