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Coisa linda!
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Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas (transmissão por aerossóis). A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina.
Os sintomas do sarampo incluem: febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Em torno de 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo.
A vacinação contra a doença é indicada conforme as situações de dosagem e faixa etária: dose zero, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano. Primeira dose: crianças que completarem 12 meses. Segunda dose: aos 15 meses de idade. Última dose, por toda a vida.
Adultos de 20 a 29 anos devem ter duas doses da tríplice viral e adultos de 30 a 59 anos devem ter uma dose da dupla ou tríplice viral.
FONTES: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo ; https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46329-mais-de-3-milhoes-de-criancas-e-jovens-devem-se-vacinar-contra-o-sarampo-2
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Estratégias de vacinação
O Ministério da Saúde tem atuado ativamente junto aos Estados e Municípios no enfrentamento do surto de sarampo. O bloqueio vacinal seletivo deve ser realizado em até 72 horas em todos os contatos do caso suspeito durante a investigação.
Para a interrupção da transmissão do vírus do sarampo, redução das internações e óbitos, a vacinação deve ser priorizada e adotada na seguinte ordem:
1. Instituir dose zero para crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias; (Para as crianças que receberem a dose zero da vacina entre seis meses a 11 meses e 29 dias, esta dose não será considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação, é uma forma extra de prevenção);
2. Vacinar com a primeira dose aos 12 meses de idade, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação;
3. Vacinar com a segunda dose aos 15 meses de idade, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação;
4. Vacinar menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) não vacinados ou com o esquema vacinal incompleto;
5. Vacinar todos os trabalhadores da saúde, não vacinados ou com o esquema vacinal incompleto, de qualquer idade que atuam no atendimento direto de pacientes com suspeita de infecções respiratórias ;
6. Vacinar indivíduos de 5 a 29 anos não vacinados;
7. Vacinar indivíduos de 5 a 29 anos com esquema vacinal incompleto;
8. Vacinar indivíduos de 30 a 49 anos não vacinados.
FONTE: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/novembro/20/Boletim-epidemiologico-SVS-35.pdf
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A transmissão do vírus ocorre a partir de gotículas de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo de pessoas sem imunidade contra o vírus sarampo. A vacina é a única medida preventiva eficaz contra o sarampo. Portanto, a alternativa A está errada.
Os sintomas iniciais são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido, falta de apetite, mal-estar intenso. Em 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. A letra B está errada, o aparecimento das manchas é em torno de 4 dias e é céfalo-caudal.
A prevenção do sarampo é feita por intermédio da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), que deverá ser administrada aos 12 meses de idade; e o reforço, com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), aos 15 meses de idade. Alternativa C está correta.
As pessoas de 5 a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto devem ser vacinadas com a vacina tríplice viral conforme situação encontrada, considerando-se o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considera-se vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina tríplice viral ou tetra viral. As pessoas de 30 a 49 anos de idade não vacinadas devem receber uma dose de tríplice viral. Ou seja, até os 29 anos são necessárias duas doses da vacina, alternativa C está errada.
Gabarito do Professor: Letra C
Bibliografia
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância em saúde no Brasil 2003|2019: da criação da Secretaria de Vigilância em Saúde aos dias atuais. Bol Epidemiol [Internet]. 2019 set [data da citação]; 50(n.esp.):1-154. Disponível em: http://www.saude.gov.br/ boletins-epidemiologicos.