O que eu fiz: Conservação do momento linear e da energia mecânica.
Ora, antes da colisão a energia mecânica do sistema era 3J que é a energia cinética da partícula 1.
Após a colisão podemos ter as seguintes situações:
i) Energia cinética da partícula 1 + Energia Cinética da partícula 2 + Energia potencial de interação.
OU
A partícula 1 ficar parada após a interação e termos apenas:
ii) Energia cinética da partícula 2 + Energia de interação.
De tal forma, conservando o momento temos: v'1 = Velocidade da partícula 1 após a colisão.
mv1 = mv'1 + 2mv2;
Simplificando "m" e elevando ao quadrado cada termo temos:
v1² = (v'1)² + 4(v2)² + 4v'1v2;
Substituindo o quadrado da velocidade de cada termo por 2K/m ficamos com a seguinte expressão:
2K1/m (energia cinética antes da partícula 1) = 2K'1/m + 8*K2/(2m) + 4v'1v2.
Ao simplificar ficamos com:
K1 = K'1 + 2K2 + 2mv'1v2.
Então, analisando os limites dessa última equação temos:
Se após a colisão a bolinha 1 ficar parada, v'1 = 0, assim como K'1 e portanto K1 = 2K2 => K2 = 1,5J
A energia cinética da partícula 2 após a colisão é no máximo 1,5J e por conservação a energia potencial da colisão seria de 1,5 J.
O outro limite é após a colisão as partículas saem com mesma velocidade no mesmo sentido, ficaria o seguinte:
Pela conservação do momento: vD é a velocidade das duas partículas após a colisão
mv1 = 2mvD + mvD => vD= v1/3
A energia cinética após a colisão da partícula 1 será:
K'1 = mvD²/2 = mv1²/18 = 3/9
A energia cinética após a colisão da partícula 2 será:
K2 = 2mvD²/2 = 2mv1²/18 = 6/9.
Se somarmos K1 + K2 = 3/9 + 6/9 = 9/9 = 1. Por conservação da energia mecânica 2J faltando seria a energia potencial da colisão.