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Gabarito D
Disposto no Pronunciamento Contábil CPC 12
D - Conta a receber pela venda do Ativo Imobilizado (AñC) - R$ 1.260.000,00
C - Ajuste a valor presente do valor a receber (AñC) - R$ 319.350,00
C - Receita na venda do Ativo Imobilizado (conta resultado) - R$ 940.650,00
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Pelos dados do enunciado percebe-se que houve uma venda a prazo de um item do imobilizado por R$ 1.260.000, sendo que neste valor estão embutidos juros de R$ 319.350.
Como não há dados sobre o valor contábil do item comercializado vamos nos restringir à análise do lançamento contábil referente ao valor de venda praticado.
D – Contas a Receber R$ 1.260.000 (Ativo)
C – Ajuste a Valor Presente de Contas a Receber R$ 319.350 (Ativo)
C – Outras Receitas R$ 940.650 (Resultado)
Com isso, correta a alternativa D.
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Nenhuma das opções é boa, pois falta dar baixa no imóvel. Na forma como está o gabarito, o imóvel possui valor contábil zero, pois todo o valor da venda foi contabilizado como receita. Isto soa meio absurdo. Mesmo considerando uma situação hipotética na qual o imóvel estivesse totalmente depreciado, com valor contábil zero após a depreciação, deveria ter havido a baixa correspondente do ativo. Mas.... não vamos brigar com a banca!
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As receitas quando há ajuste a valor presente, são reconhecidas como SE Á VISTA FOSSEM.
Com isso, ficamos entre a D e E.
Elimina-se a E por que está debitando a receita.
o ajuste a valor presente deverá ser registrado no mesmo momento em que o reconhecimento da receita com vendas.
FIPECAFI
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CPC 12
Receita da Alienação de AÑC (Valor Presente)= R$ 1.260.000- R$ 319.350=R$ 940.650
D: Contas a Receber de LP 1.260.000
D: (-) AVP de Ativos 319.350,00
C Receita da Alienação de AÑC 940.650
Gab. D
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Exemplo do CPC 12 (pg. 21)
12. Como se contabilizam a compra e venda de bens a prazo cuja contrapartida requeira o ajuste a valor presente?
No caso de venda, por exemplo, de imóvel a prazo, por valor nominal, sem especificação de juros, após os procedimentos de determinação do ajuste a valor presente dever esse ajuste retificar o ativo realizável e a receita de venda, podendo o ajuste ao ativo realizável ser feito em conta retificadora. Conta essa que deverá ser apropriada como receita financeira até o vencimento.
No comprador o ajuste retifica o custo do ativo imobilizado que deve ser registrado pelo seu valor presente e a retificação do passivo pode também contar com conta redutora a gerar despesa financeira até o vencimento. Por exemplo, suponha-se uma venda de imóvel por $ 10.000 mil, pago com entrada de $ 4.000 mil em dinheiro e 3 (três) notas promissórias anuais de $ 2.000 mil cada uma, sem juros, efetuada num momento em que a taxa de juros, para o tipo de vendedor e comprador, seja, para ambos, de 18% ao ano (essas taxas podem ser diferentes para eles).
O vendedor, na transação, registra:
D – Caixa $ 4.000.000
D – Notas Promissórias a Receber $ 6.000.000
C – Juros a Apropriar $ 1.651.454
C – Receita de Venda de Imóveis $ 8.348.546
O comprador:
D – Imóveis $ 8.348.546
D – Juros a Apropriar $ 1.651.454
C – Caixa $ 4.000.000
C – Notas Promissórias a Pagar $ 6.000.000
Em ambas as Notas Promissórias aparecerão (em um no seu ativo; no outro, no seu passivo) pelo seu saldo líquido constituído do valor nominal diminuído dos Juros a Apropriar, e esse saldo irá crescendo
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e o imóvel continua contabilizado no ativo?