A questão cobra conhecimento sobre os tipos de
teste no desenvolvimento de software.
Conforme Pressman, em um ambiente onde são
desenvolvidos softwares para uma ampla quantidade de clientes ou usuários, como
exemplo no lançamento de um produto por uma empresa no mercado, testes individuais
com cada usuário ou cliente não são viáveis. Nesse contexto, podem ser
aplicados testes do tipo:
1. Alfa: “é conduzido em ambiente controlado, geralmente na
instalação do desenvolvedor, por um grupo representativo de usuários finais. O
software é usado em um cenário natural com o desenvolvedor “espiando por cima
dos ombros" dos usuários, registrando os erros e os problemas de uso" [1].
2. Beta: “é conduzido nas instalações de um
ou mais usuários finais, onde o desenvolvedor geralmente não está presente.
Portanto, o teste beta é uma aplicação “ao vivo" do software em um ambiente
que não pode ser controlado pelo desenvolvedor. O cliente registra todos
os problemas encontrados durante o teste beta e relata esses problemas para
o desenvolvedor em intervalos regulares. Como resultado dos problemas relatados
durante o teste beta, os engenheiros de software fazem modificações e então preparam
a liberação do software para todos os clientes" [1].
Diante
disso, analisemos as alternativas:
A) ERRADA. É realizado por um conjunto de clientes
ou usuários finais.
B) ERRADA. É realizado no ambiente de trabalho
dos próprios clientes ou usuários.
C) CERTA. Conforme exposto anteriormente, o
teste beta é conduzido pelos usuários em suas instalações.
D) ERRADA. O teste geralmente aplicado em
software sob medida são os testes de aceitação. Os testes de aceitação são os testes
realizados pelo cliente ou pelos usuários finais com o objetivo de validar se os
requisitos foram atendidos para fins de aceitação do produto personalizado encomendado
ou contratado.
E) ERRADA. O tipo de teste, alfa ou beta, não tem
relação com o momento adequado, geralmente, e principalmente em metodologias ágeis,
qualquer um desses tipos é realizado o mais cedo possível para evitar uma
grande quantidade de retrabalho.
Gabarito
da professora: Letra C.
Referência:
[1] Engenharia de software: uma
abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão
técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.