Coping focalizado na emoção: tem como função principal a regulação da resposta emocional causada pelo problema/estressor com o qual o indivíduo se defronta, podendo representar atitudes de afastamento ou paliativas em relação à fonte de estresse, como negação ou esquiva (Seidl, Tróccoli, & Zannon, 2001). Fumar um cigarro, tomar um tranquilizante, assistir a uma comédia na TV e sair para correr são exemplos de estratégias dirigidas a um nível somático de tensão emocional. Sua função é reduzir a sensação física desagradável de um estado de estresse (Antoniazzi et al., 1998).
No coping focado no problema, a pessoa iria engajar-se no manejo ou na alteração do problema ou situação causadora de estresse, visando controlar ou lidar com a ameaça, o dano ou o desafio. Quando o coping focalizado no problema é dirigido para uma fonte externa de estresse, inclui estratégias tais como negociar para resolver um conflito interpessoal ou solicitar ajuda prática de outras pessoas. Quando dirigido internamente, costuma incluir reestruturação cognitiva, como a redefinição do elemento estressor (Antoniazzi et al., 1998).
GAB.: B
Fonte: O modelo de coping de Folkman e Lazarus: aspectos históricos e conceituais - Scielo
Esclarecendo a dúvida da Aline, pois pode ser a dúvida de outras pessoas também. Vejamos:
"A recaída acontece quando o indivíduo em estado de abstinência, volta a utilizar a substância novamente. É a volta do padrão de consumo de álcool ou outras drogas que a pessoa tinha antes do tratamento, onde os antigos comportamentos retornam e ocorre a perda de controle da situação."
Ou seja, a recaída é caracterizada pelo uso/abuso da substância na mesma proporção em que era realizada antes do período da abstinência, não em pequenas quantidades como propõe a questão.