Pegadinha odiosa. Ao citar os efeitos poéticos o autor deixa claro que está se referindo as subjetividades do texto jornalístico. Neste caso seriam sinônimos, não adicionais.
"Estudar as narrativas jornalísticas é descobrir os dispositivos retóricos utilizados pelos repórteres e editores capazes de revelar o uso intencional de recursos lingüísticos e extralingüísticos na comunicação jornalística para produzir efeitos (o efeito de real ou os efeitos poéticos). Neste sentido, afirmamos que o jornalismo é uma linguagem argumentativa e não há um estilo jornalístico, mas sim uma retórica jornalística. Quem narra tem sempre algum propósito ao narrar: nenhuma narrativa é ingênua, muito menos a narrativa jornalística,.."
"O artigo advoga que narrativas são dispositivos argumentativos que utilizamos em nossos jogos de linguagem. Propõe o estudo das narrativas como estratégias organizadoras do discurso jornalístico. Sugere a análise da construção de significados através da reconfiguração do acontecimento jornalístico, seus conflitos, episódios funcionais, personagens, estratégias de objetivação (efeitos de real) e subjetivação (efeitos poéticos) e do “contrato cognitivo” entre jornalistas e audiência." Fonte: http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/105768052842738740828590501726523142462.pdf