A questão erra ao afirmar que há uma diversificação de
produtos nessa relação. Na verdade, apesar do aumento do fluxo, o
Brasil ainda continua exportando commodities para a China,
especialmente soja e minério de ferro.
Prof Alexandre Vastella
Gabarito: Errado
Não me parece que o erro esteja no ponto mencionado pelo Diego do Nascimento, porque o próprio enunciado, ao mencionar a diversificação, dá o exemplo de 3 commodities (soja, açúcar e café). Além disso, é importante notar que desde o enunciado geral da questão, ela se refere somente ao agronegócio e ao comércio de produtos agropecuários entre Brasil e China, então qualquer menção a produtos fora deste setor (como o minério de ferro), não serve para explicar o erro nesta questão.
Resumidamente, o que o enunciado esta dizendo é que: no total de produtos agropecuários, as exportações brasileiras para a China não evoluíram significativamente no século 21, apenas houve uma troca com o aumento das exportações de alguns produtos e redução de outros.
O erro está justamente em dizer que não houve evolução na exportação de produtos agropecuários no período, segundo o seguinte informe do ministério da agricultura: A evolução das exportações agropecuárias para a China é impressionante. Em 2000, por exemplo, as vendas de produtos agropecuários não alcançavam US$ 500 milhões. As exportações de soja eram de US$ 337,35 milhões ou 1,78 milhão de tonelada. Após quatorze anos, em 2014, esse valor chegou próximo a US$ 20 bilhões. (fonte: www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/relacoes-internacionais/documentos/intercambio-comercial-do-agronegocio-10a-edicao/16868_china.pdf - pg 04).
Ou seja, o aumento nas exportações de produtos agropecuários para a China, no período de 2000 a 2014, chegou perto de 4.000%.