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QUESTÃO ERRADA
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Os bandeirantes não aceitaram as recomendações dos jesuítas quando a proibição da escravidão do indígenas, e por muito tempo saquearam suas províncias para capturar os indígenas para escravidão. Nesse período bandeirantes e jesuítas eram contrários, é bom lembrar também que foi os bandeirantes que deu início ciclo do ouro em minas gerais em 1702 logo século VII. espero ter ajudado.
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GABARITO - ERRADO
A escravidão indígena foi proibida pela primeira vez por meio de Carta Régia de 1570, a qual instituiu a “Guerra Justa” e a escravidão voluntária.
Todavia, falhas na Lei e a “vista grossa” das autoridades permitiam que a sujeição dos povos indígenas fosse prática recorrente até fins do século XVII.
E só vai ser combatida efetivamente a partir de 1757, por meio de um decreto do Marquês de Pombal (1699-1782).
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Eu acho que a questão se equivoca quando se fala no fim das bandeiras no século 16. Segundo o livro " História do Brasil" de Boris Fausto - página 94: " A grande marca deixada pelos paulistas na vida colonial do século XVII - DEZESSETE- foram as bandeiras. Expedições que reuniam às vezes milhares de índios lançavam-se pelo sertão, aí passando meses e às vezes anos, em busca de indígenas a serem escravizados e metais preciosos."
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Desde a ocupação do litoral do que virá a ser o Brasil, põe-se, para o explorador português, a questão da mão de obra. A princípio, quando a atividade econômica desenvolvida é a de extração do pau-brasil , a negociação com o elemento nativo resolve a contento o problema. Os nativos reconheciam, cortavam e transportavam a madeira até a costa , de onde era possível embarcá-la para Portugal.
A partir de mais ou menos 1530, quando se inicia verdadeiramente a ocupação do território, com o plantio da cana de açúcar, novamente esteve em pauta a questão da mão de obra. Na capitania de São Vicente ainda se utilizou o nativo. Mas , na capitania de Pernambuco, chegam, a partir de mais ou menos 1549, navios com africanos, que serão escravizados.
Por que a escravização dos nativos não teve a mesma força? Em primeiro lugar por interferência da Igreja Católica. Defendia ela que os nativos eram almas “puras como crianças" e que poderiam ser salvas através do batismo e catequização. Por isso, tal escravização será proibida pela Carta Régia de 1570 – mesmo que não tenha deixado de existir .
Além disso, a agricultura era trabalho feminino entre grande parte dos povos habitantes do território. Aos homens cabia a caça e a pesca. Portanto, não eram bons trabalhadores, além de terem conhecimento do território e fugirem com relativa facilidade.
Por fim, o comércio de africanos para escravização já era estruturado e lucrativo desde o final do século XIV. Comerciantes árabes, italianos e portugueses levavam africanos, pelo Mediterrâneo, para regiões do sul da Europa e, muito particularmente, para as plantações de açúcar do Algarve e do arquipélago da Madeira. A possibilidade de fornecimento do braço africano escravo para o novo empreendimento colonial era uma interessante fonte de lucro para comerciantes e de impostos para a Coroa Portuguesa.
Assim sendo, vê-se que a questão de introdução do bração africano não se relaciona com as Entradas e Bandeiras que, aliás, só deixaram de ser feitas no século XVIII e, as reduções eram missões jesuíticas – aldeamentos – nos quais os nativos das áreas de dominação portuguesa e espanhola eram catequizados e “civilizados" sendo, também, protegidos da escravização.
No entanto, a escravização do elemento africano é anterior à organização dos Sete Povos das Missões, que data da metade do século XVII.
RESPOSTA : AFIRMATIVA ERRADA
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Condenada por intelectuais da igreja como Antônio Vieira, a escravidão indígena foi proibida logo no primeiro século de colonização da América portuguesa. Sintomas da mudança do padrão de mão de obra indígena para o africano ao longo do século 16 foram o fim das bandeiras, na capitania de São Vicente, e o início da edificação de reduções jesuíticas, como a de Sete Povos das Missões.
errado
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início das bandeiras.
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Controvérsias da questão que a tornam errada:
1) A escravidão não foi efetivamente proibida no com a Carta Régia de 1570, que a permitia em caso de Guerras Justas (se houvesse resistência aos "descimentos", por exemplo) e contra etnias indígenas hostis (os "tapuia"). Não só a carta régia não a proibia completamente, como, na prática, mesmo no casos em que era vedada, acabava por ocorrer.
2) A mão de obra indígena não foi substituída pela mão de obra negra no século XVI, mas apenas no século seguinte. Vale lembrar que nos quinhentos, a produção açucareira ainda era incipiente e pouco produtiva, entre outras razões, pela dificuldade dos indígenas em se adaptarem ao trabalho extensivo exigido nos engenhos. No século XVII, com o crescimento da economia açucareira, houve tal transição de mão de obra, favorecida pela descoberta dos portos de Congo e Angola. Já havia, todavia tráfico de escravos oriundos do Daomé, desde o século XVI.
3) Por último, o auge das bandeiras de apresamento indígena ocorre no século XVII, sobretudo como reação à invasão holandesa e consequente diminuição do tráfico de escravos africanos, vez que não só Pernambuco foi ocupado, mas também as feitorias ibéricas da costa africana. Na ausência de mão de obra africana, recorre-se aos indígenas, que serão vítimas de diversos sequestros pelos bandeirantes. Ou seja, no século XVI o bandeirismo de apresamento mal tinha começado.
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As Bandeiras surgiram no início do século CVII e se estenderam por todo o século seguinte.