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Marquês de Pombal já havia morrido quando foi criada a primeira gráfica no Brasil.
O Brasil inicia o segmento gráfico em 1.808 com o decreto Régio, que oficializa a implantação da tipografia no país juntamente com a chegada da Família Real portuguesa. O primeiro jornal a ser publicado por aqui foi A Gazeta do Rio de Janeiro. Além do jornal eram impressos também outros materiais, como os da imprensa oficial, trabalhos científicos, folhinhas, materiais didáticos e obras literárias.
Fonte https://graficacartex.com.br/a-evolucao-grafica-no-brasil/
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É ERRADO dizer que na capitania de Minas Gerais havia um ambiente cosmopolita e intelectualmente sofisticado. Muito menos dizer que a metrópole favoreceu e permitiu a circulação de ideias revolucionários dentro da colônia. A imprensa régia, primeira editora do Brasil, só foi criada com a chegada da coroa ao Brasil em 1808.
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O Brasil e inúmeras outras colônias de exploração, enquanto nesta condição,a não faz sentido um viés intelectual e científico pelo menos antes da Revolução Francesa (1789-1799).
Assim, no Brasil só é possível mencionar esse "ambiente intelectual" com o fim do Pacto Colonial (1808), vejamos:
"A revolução de 1820 criou, tanto em Portugal quanto no Brasil, um clima de liberdade que favoreceu a discussão de ideias políticas. A censura oficial, de certo modo, abrandou. Os que sabiam ler, liam muito e com paixão. E não apenas obras importadas da Europa, mas principalmente jornais, panfletos e livros editados no Brasil pela Impressão Régia, com um catálogo rico de obras literárias no país, políticas científicas, e por outras gráficas que se instalaram no país. Como nunca antes, podia-se publicamente falar e escrever o que se pensava e queria. Muitas vezes com palavras duras, quando não insultuosas." (História do Brasil Nação: crise colonial e independência).
A questão não demanda um conhecimento específico sobre a data da primeira gráfica, mas sim uma interpretação dos impactos culturais e intelectuais da instalação da família real no RJ, bem como o contexto da Revolução Francesa e da gestão Pombalina x Joanina.
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A região das Minas- as Gerais – foi de intenso movimento a partir da segunda metade do século XVIII.
Vila Rica – hoje Ouro Preto – Mariana, Sabará, Diamantina, Congonhas do Campo, entre outras, são cidades nascidas na época de exploração de metais e pedras preciosas na região. Uma sociedade rica, pujante, diversificada e menos aristocrática – embora escravocrata – floresceu, dando origem incluso a um estilo de arte exclusivo da época e da região: o barroco mineiro
Além da escultura e da arquitetura, há que destacar a literatura e a oratória como tendo tido desenvolvimento entre a elite letrada. No entanto, as ideias - revolucionárias ou não - circulavam através de publicações europeias e norte-americanas, trazidas pelos filhos da elite econômica que haviam estudado no exterior, ou às claras ou de contrabando.
A publicação de jornais, folhetos e livros era proibida. Só haverá imprensa na colônia, a Imprensa Régia, a partir da vinda da corte portuguesa para o Brasil, em 1808. É D. João VI e não o Marquês de Pombal, ministro de D. José I, que estabelece a possibilidade de imprensa.
Portanto, a afirmativa está incorreta.
RESPOSTA: AFIRMATIVA ERRADA.
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O pacto colonial na "América portuguesa" era mais restrito que na "espanhola", a Espanha autorizava a criação de universidades, por exemplo.
Quando a questão falar de qualquer autorização para abrir gráficas, indústrias, universidades, etc, no Brasil, antes de 1808, corra para as montanhas!!!
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" A Coroa portuguesa, ao contrário da espanhola, temia a formação na própria Colônia de uma elite letrada. Já no século XVI, a Espanha criou na América várias universidades. Nada disso aconteceu na América lusa, durante todo o período colonial. Aliás, praticamente a mesma coisa aconteceu com a imprensa, que surgiu nas maiores cidades coloniais da América espanhola também no século XVI. Enquanto isso, ressalvando-se uma oficina gráfica aberta do Rio de Janeiro em 1747 e logo após fechada por ordem real, a imprensa no Brasil só nasceria no século XIX, com a vinda de D. João VI."
FAUSTO, Bóris; História do Brasil; Cap. 1, item 2.23.1, página 97.
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Impressa só apareceu com Dom Joãozinho aqui no Brasil