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GAB: C
A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário e emancipacionista de cunho republicano e separatista entre os monarquistas e os liberais.
Ocorreu na região nordeste do país em 1824, durante Primeiro Reinado, quando Dom Pedro I outorgou a Carta Magna de 1824, que culminou na elaboração da Constituição Brasileira em março de 1824.
Além disso, o monarca realizou a dissolução da Assembleia Nacional Constituinte, dispensando do cargo Manuel Carvalho Pais de Andrade, que fora eleito pela população e, colocando em seu lugar, para exercer o cargo de governador, Francisco Pais Barreto, o que reforçava a ideia que descontentava grande parte da população no tocante à distribuição de cargos públicos para figuras de origem aristocrática.
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GABARITO: CERTO
Após a Independência em 1822, os ânimos dos brasileiros estavam animados, principalmente alimentados pelas ideias liberais e republicanas, que já haviam dado as caras na Revolução Pernambucana de 1817. Parte do ''projeto'' era a promulgação de uma Constituição para o novo Estado. Em 1823, D. Pedro I convoca uma Assembleia Constituinte para redigir essa nova Constituição, porém no episódio conhecido como noite da agonia, Pedro envia soldados do Exército para fechar a Assembleia, temeroso de que essa limitaria os seus poderes. Então um novo grupo seleto de 10 pessoas fiéis a Pedro redige uma outra Constituição que é outorgada em 1824, garantindo dessa vez plenos poderes ao Imperador, a partir do poder moderador.
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Após a independência oficial do Brasil cabia elaborar, dentro da lógica liberal, uma constituição e, para tal, foi reunida a assembleia constituinte de 1823. O projeto por ela elaborado nada tinha democrático. Atendia aos interesses das diferentes elites brasileiras que tinham alguns pontos fundamentais em comum: a manutenção da estrutura escravocrata e a preservação dos interesses da grande propriedade.
Ou seja, o projeto de independência vencedor foi aquele da elite proprietária.
Cabia construir um Estado Liberal, com cidadania limitada, onde houvesse a garantia de preservação da propriedade – da terra e da escravaria – e o equilíbrio dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, de acordo com o que rezavam os ideais liberais e o que havia sido defendido não só no processo de formação dos Estados Unidos da América como também durante as etapas da Revolução Francesa, salvo no período jacobino.
O projeto, que ficou na história como “projeto da mandioca" desagradou a Pedro I, por ter elementos que limitavam o poder executiv . Haveria, por conseguinte, limites ao poder do Imperador. Este é, talvez, o maior ponto de discórdia entre ele e deputados da assembleia constituinte.
Assim sendo, é possível entender a “ noite da agonia", a dissolução da assembleia, a arbitrária prisão de deputados (entre eles os irmãos Andrada) e a consecução de uma nova constituição por um grupo de notáveis favoráveis aos interesses de Pedro I.
Daí a constituição outorgada de 1824 unitarista, autoritária, com eleição censitária em dois degraus e, com quatro poderes, sendo o poder moderador prerrogativa exclusiva do imperador, com possibilidade de interferência nos outros poderes.
Os interesses das elites das várias elites não foram atendidos . Há que se levar em conta que uma administração unitarista em um país tão diversificado como o Brasil era complicado e poderia levar a que uma região se sobrepusesse à outra.
Por conseguinte, explodem pelo país revoltas de cunho federalista, algumas também republicanas, sendo a mais importante delas a Confederação do Equador.
A afirmativa apresentada está, então, correta!
RESPOSTA :AFIRMATIVA CORRETA
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Certo.
A Confederação do Equador foi uma reação direta contra a CF/24 outorgada.
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Confederação do equador > 1824 > Local > Pernambuco.
Insatisfação com a cf/1824 outorgada.