A drenagem
consiste numa prática que objetiva escoar o excesso de água de terrenos
utilizando elementos como tubulações, canais, valas, etc. De modo geral, a
drenagem é dividida em microdrenagem e macrodrenagem.
A microdrenagem
consiste no subsistema de drenagem responsável por receber e conduzir as águas
pluviais advindas de construções, praças, lotes, ruas, etc. Como exemplo de
elementos da microdrenagem, pode-se citar: meio-fio, sarjetas, condutores,
bocas de lobo, poços de visita, galerias e caixas de ligação.
Por sua vez, a macrodrenagem
é um subsistema mais amplo, cujo objetivo é prover destino para as águas
coletadas na microdrenagem. Especificamente, a macrodrenagem envolve a rede de
drenagem natural, sendo constituída por rios, córregos, canais, barragens,
diques, etc.
Já a rede coletora de esgoto consiste no conjunto de tubulações e
dispositivos responsáveis por, como o próprio nome sugere, coletar os efluentes
domésticos e industriais e conduzi-los para estações de tratamento, onde o
esgoto é tratado.
Nas redes enterradas
de drenagem pluvial e de esgoto, especificamente quanto ao reaterro da vala, o Manual
de Boas Práticas da Associação Brasileira de Tubos Poliolefínicos e Sistemas
(ABPE, 2013), em seu Módulo 4, item 1.4.4, fixa que:
"1.4.4 – O
reaterro da vala deve ser executado seguindo os critérios abaixo:
Inicialmente
executa-se o enchimento lateral da vala, com material de boa qualidade isento
de pedras e outros corpos estranhos, proveniente da escavação ou importação a
critério da fiscalização. O reaterro da vala deve ser executado alternadamente
nas regiões laterais dos tubos e/ou aduelas, mecânica ou manualmente, em
camadas de até no máximo 20 cm, compactadas com energia especificada e/ou
aprovada pela fiscalização.
Este procedimento
deve ser executado até no mínimo 60 cm acima da geratriz superior do tubo e/ou
aduela.
Em seguida o reaterro
deve ser feito em camadas com espessuras de 20 cm (material solto), compactado
através de compactadores manuais ou mecânicos. Deve-se fazer o controle de
compactação, de maneira que sejam atingidas as exigências de projeto. A
compactação em camadas de pequena espessura (máximo de 20 cm) visa evitar
bolsões sem compactação.
Quando o solo for
muito arenoso, o adensamento deve ser mais eficiente através de processo
vibratório ou hidráulico.
De maneira geral,
deve-se iniciar a compactação a partir da região central da vala para as
laterais, tomando-se os devidos cuidados para não provocar danos estruturais
e/ou desalinhamento das reder, evitando-se assim danos no sistema de
encaixe/vedação das peças."
Visto isso, conforme
primeiro parágrafo do trecho citado acima, conclui-se que o reaterro da vala
deve ser executado alternadamente nas regiões laterais dos tubos,
mecânica ou manualmente, compactadas em camadas de até no máximo 20 cm. Portanto,
a alternativa A está correta.
Gabarito do Professor: Letra A.
ASSOCIAÇÃO DE TUBOS
POLIOLEFÍNICOS E SISTEMAS (ABPE). Manual de boas práticas. Módulo 4.
2013.