SóProvas


ID
3396340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito de aspectos econômicos do Distrito Federal (DF), julgue o item a seguir.


A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado inibiu o desenvolvimento do setor agropecuário no DF e a expansão do agronegócio e de hortifrutigranjeiros para abastecer a capital federal aconteceu nos municípios goianos e mineiros do entorno.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - ERRADO

    Apesar das extensas áreas protegidas por unidades de conservação em suas diferentes tipologias, o setor agropecuário se desenvolveu no Distrito Federal, tanto na produção de hortifrutigranjeiros, quanto na produção de commodities de exportação. Nas áreas rurais das regiões administrativas de Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e São Sebastião, essas atividades são desenvolvidas em larga escala e com altos índices de produtividade. O PAD/DF foi o primeiro e mais importante mostruário das potencialidades e possibilidades agrícolas dos cerrados brasileiros, constituindo o mais bem sucedido programa de colonização e reforma agrária do país, e cumpriu exemplarmente o papel da nova capital da República, de interiorizar e integrar o desenvolvimento.

    Fonte - CESPE

  • @fonte

  • Brasília é uma das poucas capitais do mundo que têm área rural, de acordo com a Emater-DF. Além do Brasil, a situação se repete no Uruguai, com Montevidéo, mas é raro encontrar a autossuficiência tão próxima do centro do poder. A agricultura do Distrito Federal, além de abastecer as necessidades locais, exporta alimentos para outros estados e para o mercado internacional.

    Em 2016, o volume de exportações foi de US$ 114,3 milhões. A carne é responsável por 83% dos negócios, seguida pelo complexo soja, com 14,4% e cereais, farinhas e preparações, com 0,6%. A Arábia Saudita é o país que mais compra nossos produtos agrícolas, com 28% do total exportado. Venezuela, China, Hong Kong, Emirados Árabes, Angola, Catar e Kuait dividem o restante do mercado.

    Aqui, são produzidos 6% dos ovos galados do país — aqueles que vão virar frango. “É uma quantidade grande para uma área pequena”, destacou o presidente da Emater-DF, Argileu Martins. Nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), 92% dos ovos comercializados são produzidos no DF. O restante vem de outras unidades da Federação.
     

    Acima da média

    Não é só no setor de granja que o Distrito Federal se destaca. De acordo com a Emater, as áreas rurais do DF alcançam produtividade acima da média nacional no feijão irrigado, no feijão das águas e no milho irrigado — o que faz com que Brasília esteja em primeiro lugar em rendimento das três culturas do Brasil. O milho, por exemplo, é exportado para Goiás e serve de ração para o gado.

    Os morangos de Brazlândia também já ultrapassam as fronteiras do quadrilátero. “Mas, neste ano deve haver uma baixa na produção por conta da restrição de irrigação imposta pela crise hídrica pela qual passa o DF”, justificou Martins. A plantação de trigo no Paranoá tem a maior produtividade do grão nacional, ou seja, a quantidade produzida em relação à área plantada.

    De acordo com a Ceasa, a autossuficiência da capital faz com que sempre haja produtos frescos à disposição dos brasilienses e por um preço acessível. A estimativa das Centrais de Abastecimento é de que as folhagens poderiam custar o triplo sem apresentar a mesma qualidade caso não houvesse a produção local. Mais de 90% dos produtos comercializados ali são produzidos na capital.

    Fonte: Correio Brasiliense

    https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/correiodebate/agonegocio-df/2017/05/16/noticias-agronegocio-df,595265/brasilia-tem-producao-de-sobra-para-abastecimento-e-exportacao.shtml

  • ideal para resolver essas questões é conhecer a opinião da banca

  • A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado (NÃO INIBIU) o desenvolvimento do setor agropecuário no DF e a expansão do agronegócio e de hortifrutigranjeiros para abastecer a capital federal aconteceu nos municípios goianos e mineiros do entorno.

    Apesar das extensas áreas protegidas por unidades de conservação em suas diferentes tipologias, o setor agropecuário se desenvolveu no Distrito Federal, tanto na produção de hortifrutigranjeiros, quanto na produção de commodities de exportação. Nas áreas rurais das regiões administrativas de Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e São Sebastião, essas atividades são desenvolvidas em larga escala e com altos índices de produtividade. O PAD/DF foi o primeiro e mais importante mostruário das potencialidades e possibilidades agrícolas dos cerrados brasileiros, constituindo o mais bem sucedido programa de colonização e reforma agrária do país, e cumpriu exemplarmente o papel da nova capital da República, de interiorizar e integrar o desenvolvimento. (CESPE)

  • O ERRO ESTA NO UNIBIU

  • 70% do DF é composto por área rural

  • Minha contribuição.

    Agropecuária do DF

    O cultivo é variado, com hortaliças, frutíferas, grãos, com destaque para a soja e pastagens. A criação de animais compreende os suínos, bovinos, caprinos, aves, coelhos, peixes e abelhas. Brazlândia se destaca pela produção de hortaliças e frutas e Planaltina e o Paranoá pelo cultivo da soja.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • A Grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado inibiu o desenvolvimento do setor agropecuário no DF 

    inibir = atrapalhar , impossibilitar , dificultar , impedir , obstar , proibir ..

    Apesar das extensas áreas protegidas por unidades de conservação em suas diferentes tipologias, o setor agropecuário se desenvolveu no Distrito Federal, tanto na produção de hortifrutigranjeiros, quanto na produção de commodities de exportaçã

    Gabarito errado .

  • A professora que explicou a questão não disse coisa com nada.

  • A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado INCENTIVA o desenvolvimento do setor agropecuário no DF e a expansão do agronegócio e de hortifrutigranjeiros para abastecer a capital federal aconteceu nos municípios goianos e mineiros do entorno.

  • Achei a justificativa relacionada às unidades de conservação questionável, já que o DF tem como marca histórica a regularização de áreas públicas invadidas e o crescimento populacional desordenado. Prova da deficiência de Unidades de Conservação é o crescente caso de animais silvestres resgatados em áreas urbanas.

    Em janeiro, o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) fez 450 resgates de animais silvestres em áreas urbanas do Distrito Federal. Em 2019, 4 mil animais foram resgatados. Ao se falar em ocorrências no geral, o número total de atendimentos feito pelo Batalhão Ambiental — incluindo resgates, apreensões de animais mantidos ilegalmente em cativeiro e outros crimes ambientais — chega a 9,5 mil.

    De acordo com o analista ambiental do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Thiago Silvestre Nomiyamada de Oliveira, o motivo dos bichos “invadirem” as cidades é o aumento acelerado e descontrolado da urbanização. Fonte: Jornal de Brasília - abril/2020.

    Enfim, apesar de tudo isso, o erro foi o verbo "inibiu", tendo em vista que o setor agropecuário apresenta crescimento nos últimos anos:

    O Valor Bruto de Produção (VBP),  indicador do desempenho das safras agrícola e pecuária, cresceu em 19%: de R$ 2,442 bilhões, índice registrado em 2018, saltou para R$ 2,907 bilhões, em 2019. Fonte: EMATER

  • Não entendi nada do que a professora falou... kkkkkk

  • Na economia do DF há o predomínio do setor terciário (setor de serviços) , porém existe o setor primário , esse versa sobre agropecuária.

  • Apesar de ficar escondida em meio ao ambiente urbano, o Distrito Federal também possui uma face rural.

    Esta Unidade Federativa, por exemplo, é responsável por 6% dos ovos produzidos no país.

    Dos 5.802 quilômetros quadros do Distrito Federal, 3 mil (mais da metade!) são de áreas rurais – sendo 1,55 mil km² destinados para a produção de hortaliças e grãos, 1,33 mil km² destinados para o cultivo de plantações frutíferas e 1,44 mil km² para a pecuária. Essa produção, basicamente, é a responsável pelo abastecimento da capital federal.

    Ou seja, a grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado NÃO inibiu o desenvolvimento do setor agropecuário, que ocupa grandes extensões territoriais no DF.

    Resposta: Errado

  • Gabarito; ERRADO

  • Moro aqui desde que nasci e descobri que ainda não conheço nada deste quadradinho perdido no meio do Goiás.

  • Só 48 questões sobre história e geografia do DF é complicado

  • A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado inibiu...

    INIBIU?

    Claro que não!

    A grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado NÃO INIBIU o desenvolvimento do setor agropecuário no DF e a expansão do agronegócio e de hortifrutigranjeiros...

    GAB: ERRADO

  • Mesmo com uma grande extensão de áreas protegidas por unidades de conservação, o setor agropecuário se desenvolveu no Distrito Federal, tanto na produção de hortifrutigranjeiros quanto na produção de commodities de exportação. A agropecuária é diversificada com altos índices de produtividade, ou seja, produz-se mais por hectare de terra, o que relativiza esta questão de necessidade de mais áreas para a produção primária. Produz-se hortifrutigranjeiros e commodities destinadas ao mercado interno, de outros estados e do exterior. Contudo, muitos municípios goianos e mineiros do entorno também possuem uma importante produção agropecuária que abastece o Distrito Federal, sendo a agropecuária a base econômica de alguns municípios da RIDE. 

  • O erro grotesco da quesão foi dizer que a grande extensão territorial de unidades de conservação de uso restrito e controlado inibiu o desenvolvimento do setor agropecuário no DF .

  • Gab.: Errado

    O setor Agropecurário continua sendo o maior e principal setor do Distrito Federal!

  • Errado.

    O Distrito Federal também possui uma face rural.

    Esta Unidade Federativa, por exemplo, é responsável por 6% dos ovos produzidos no país.

    Dos 5.802 quilômetros quadrados do Distrito Federal, 3 mil (mais da metade!) são de áreas rurais – sendo 1,55 mil km² destinados para a produção de hortaliças e grãos, 1,33 mil km² destinados para o cultivo de plantações frutíferas e 1,44 mil km² para a pecuária.

    Essa produção, basicamente, é a responsável pelo abastecimento da capital federal.

    Fonte: direção concursos

  • INIBIR= IMPEDIR

    ERA A CHAVE PRA RESPOSTA.

    ERRADA

  • Para complementar os estudos:

    DF tem produtividade agrícola maior que média nacional

    Dados do IBGE mostram até o dobro de produção por hectare em alguns casos. Assistência, clima e tecnologia colaboram para resultado

    O Distrito Federal tem uma produtividade agrícola superior à média nacional em diversas culturas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do 5° levantamento da safra de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em alguns casos, a produção por hectare no DF chega a ser o dobro da registrada em outras regiões.

    Isso acontece desde o cultivo de grãos em grandes áreas até o de hortaliças e frutas em pequenas propriedades de agricultores familiares. Soja, milho, feijão, girassol, maracujá, uva, goiaba, limão, batata-doce, pimentão e mandioca são alguns itens que possuem uma produtividade superior à média nacional.

    Entre as frutas, o maracujá é um dos destaques do DF, com uma produtividade de 27.675 kg/hectare, 94% superior à média brasileira, que é de 14.271 kg/hectare. No núcleo rural Pipiripau (Planaltina), a produtividade vai de 30 a 40 toneladas por hectare. Segundo o gerente do escritório local da Emater-DF, Geraldo Magela Gontijo, “isso se deve ao uso de híbridos de alto potencial produtivo, principalmente os desenvolvidos pela Embrapa, uso de polinização manual, espaçamento mais adensado, com maior número de plantas por hectare e uso de irrigação localizada”.

    A soja, grão com grande peso na balança comercial, tem uma produtividade maior no DF em comparação com a média do país e até com o Mato Grosso, maior produtor do Brasil. No Distrito Federal, os produtores devem colher 3.743,59 quilos por hectare, na safra 2020/2021, contra 3.497,02 da média nacional e 3.448,02 do Mato Grosso.

    Já a produtividade de uva chega a 25 toneladas por hectare, enquanto a média no Brasil é de 19,9 toneladas por hectare. Nos últimos anos, a Emater-DF tem proporcionado mais capacitações sobre o cultivo de uva de forma a incentivar a produção na região (veja abaixo tabela com algumas das maiores produtividades do DF).

    Até em culturas em que o Distrito Federal tem pouca expressão, como a cana-de-açúcar, a produtividade é maior, o que aponta o potencial natural da região para a agricultura. “O que contribui para nossa alta produtividade é o emprego de tecnologia de manejo e clima favorável”, explica o extensionista da Emater-DF Marconi Borges.

    (...)

    FONTE: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2021/03/01/df-tem-produtividade-agricola-maior-que-media-nacional/