Nas radiografias intrabucais, em cada radiografia ocorre a exposição de 0,01 ~ 0,1mGy, e na pantomografia, 0,05 mGy de dose de exposição da medula óssea.
Imaginologia e radiologia odontológica / Plauto Christopher Aranha Watanabe, Emiko Saito Arita. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.
Considera-se risco de morte fetal neste período quando a exposição for superior a 100 mGy. Durante a 3ª e 15ª semanas de gestação (quando ocorre a organogênese), o dano no embrião pode ser decorrente de morte celular induzida pela radiação, distúrbio na migração e proliferação celular.
Exames radiológicos na gestação. Giuseppe D'IppolitoI; Regina Bitelli Medeiros. Radiol Bras vol.38 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2005
GABARITO: C
a) O melhor período para o atendimento de gestantes é o compreendido entre a 13ª a 21ª semana de gestação. (Segundo Andrade, o melhor período é o segundo trimestre de gestação, ou seja, 13ª a 27ª semana)
b) Gestantes não devem ser expostas a tomadas radiográficas odontológicas, porque o feto pode receber, no máximo, 0,05 mGy sem que sofra dano algum e as tomadas radiográficas periapicais necessitam de 0,025 mGy – um intervalo muito próximo. (Ainda segundo Andrade, a gestante pode ser exposta a tomadas radiográficas, pois o feto pode receber no máximo 50mGy e uma radiografia periapical tomada com as devidas proteções gera uma dose de 0,0001mGy.
c) Quando a gestante está mais pesada, a melhor posição para o atendimento é ela estar virada para o lado esquerdo, pois evita que o bebê exerça peso sobre a veia cava inferior, que transporta o sangue de volta para o coração de seus pés e pernas.
d) A gengivite em gestantes é iniciada pela ação dos hormônios (estrogênio e progesterona), razão pela qual é mais prevalente nessa população. (Não pode ser diferenciada da gengivite comum, induzida por placa bacteriana. São fatores associados: deficiência nutricional, estado transitório de imunodepressão e descuido com a higiene bucal).