10.1. Tratamento focal
Consiste na aplicação de um produto larvicida nos depósitos positivos depósitos positivos para formas depósitos positivos
imaturas de mosquitos, que não possam ser eliminados mecanicamente. No imóvel com
um ou mais depósitos com formas imaturas, todos os depósitos com água que não puderem ser eliminados serão tratados. Em áreas infestadas bem delimitadas, desprovidas de
fonte de abastecimento coletivo de água, o tratamento focal deve atingir todos os depósitos
de água de consumo vulneráveis à oviposição do vetor.
Os larvicidas utilizado na rotina do PEAa são: PEAa
Temephós emephós granulado a 1% (Abate, Larvin, Larvel e outros), que possui baixa toxicidade
(empregado em dose inócua para o homem, mas letal para as larvas).
Bacillus Bacillus turinghiensis turinghiensis israelensis israelensis (BTI) que é um inseticida biológico que poderá ser (BTI)
utilizado de maneira rotativa com o temephós, evitando o surgimento de resistência das
larvas a estes produtos.
Metoprene, substância análoga ao hormônio juvenil dos insetos, que atua nas for- Metoprene
mas imaturas (larvas e pupas), impedindo o desenvolvimento dos mosquitos para a fase
adulta.
Eventualmente, o cloreto de Sódio ou sal de cozinha, em solução a 3%, também
poderá ser utilizado como larvicida
Tanto o temephós quanto o BTI e o BTI metoprene, são agentes de controle de mosquitos, aprovados pela Organização Mundial da Saúde para uso em água de consumo humano, por suas caraterísticas de inocuidade para os mamíferos em geral e o homem.
As regras para o tratamento focal, quanto ao deslocamento e seqüência a ser
seguida pelo servidor nos imóveis, são as mesmas mencionadas para a inspeção predial.
Inicialmente, tratam-se os depósitos situados no peridomicílio (frente, lados e fundo do
terreno) e, a seguir, os depósitos que se encontram no interior do imóvel, com a inspeção
cômodo a cômodo, a partir do último, sempre da direita para esquerda.