Segundo Weitzel (2012, p. 182):
A política deve também descrever a estrutura para a formação das coleções, isto é, sob qual lógica as coleções serão colecionadas. Nesse sentido, a missão e os objetivos da biblioteca e da instituição que a mantêm orientarão a formação e o desenvolvimento de coleções. Os principais modelos de estrutura para coleções conhecidos no Brasil são:
- Modelo Conspectus: os temas e os assuntos das coleções são determinados pela concentração de exemplares em classes e subclasses de um esquema de classificação (International Federation of Library Associations and Institution, 2001);
- Níveis de coleção da American Library Association (ALA): os temas e assuntos das coleções são agrupados em cinco níveis: completeza, pesquisa, estudo, básico e mínimo (Figueiredo, 1998).
- Dimensões: os temas e os assuntos das coleções são agrupados em: coleção de referência, coleção de lastro, coleção didática e literatura corrente (Miranda, 1980).
A estrutura para formação de coleções funciona como um esqueleto para abrigar cada parte específica das coleções. Assim, cada item selecionado deve exercer uma função clara no acervo, tal como cada parte do esqueleto: para pesquisa, para o estudo, para o trabalho, para o lazer etc., correspondendo ao que foi estabelecido na estrutura.
Gab. A
WEITZEL, Simone Rocha. Desenvolvimento de coleções: origem dos fundamentos contemporâneos.TransInformação, Campinas, v. 24, n. 3, p. 179-190, set./dez., 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tinf/v24n3/a03v24n3.pdf