-
Na grupoterapia analítica, os participantes podem apresentar resistências e transferências, entretanto o terapeuta não pode permitir o surgimento de sua contratransferência, pois isso prejudicaria o grupo.
-
ERRADA
CESPE alterou o gabarito.
-
Gabarito: Errado
Ogden (1997), segundo nosso ponto de vista acompanhando o pensamento de Bollas (1992) referido acima, usa a contratransferência como meio fundamental para abordar os sentimentos de vitalização e desvitalização da análise, mas não recomenda uma confissão dos sentimentos para o paciente.
-
A contratransferência é definida como um
fenômeno relacional da clínica analítica, pois surge como resultado
da influência do paciente e, portanto, está intimamente vinculada à
transferência, aspecto central do método analítico. Sua definição engloba as reações emocionais inconscientes do analista frente às investidas afetivas do paciente. Tais reações emocionais são consideradas por Freud como obstáculos ao tratamento analítico e como tal devem
ser reconhecidas, ou seja, diferenciadas das emoções do paciente e por
fim dominadas. Seria uma reação do analista provocada pela transferência do paciente, e, como
tal, algo a ser superado ou ultrapassado para que o analista volte a
trabalhar em condições adequadas. Inclusive em grupos, como contextualiza a questão, onde ela pode prejudicar o andamento do trabalho.
O erro da assertiva está em afirmar que a terapêutica não pode permitir seu surgimento, visto ser um processo inconsciente sobre o qual ele não tem tal controle. O terapeuta tem é que se manter atento ao surgimento da contratransferência e buscar dominá-lo, como dito.
GABARITO: ERRADO.
-
Depois da alteração, a questão ficou boa! Não há como impedir a contratransferência. Ela ocorre e pode ser material que ajudará na análise. E pode, também, ser um indicador do que o próprio terapeuta pode trabalhar em terapia.
-
Não há como impedir o surgimento da contra-transferência, a questão é como o profissional vai realizar o manejo da mesma.