SóProvas


ID
3478195
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

How monks helped invent sign language


      For millennia people with hearing impairments encountered marginalization because it was believed that language could only be learned by hearing the spoken word. Ancient Greek philosopher Aristotle, for example, asserted that “Men that are deaf are in all cases also dumb.” Under Roman law people who were born deaf were denied the right to sign a will as they were “presumed to understand nothing; because it is not possible that they have been able to learn to read or write.”

      Pushback against such ideas began in the 16th-century, with the creation of the first formal sign language for the hearing impaired, by Pedro Ponce de León, a Spanish Benedictine monk. His idea to use sign language was not a completely new one. Native Americans used hand gestures to communicate with other tribes and to facilitate trade with Europeans. Benedictine monks had used them to convey messages during their daily periods of silence. Inspired by the latter practice, Ponce de León adapted the gestures used in his monastery to create a method for teaching the deaf to communicate, paving the way for systems now used all over the world.

      Building on Ponce de León’s work, another Spanish cleric and linguist, Juan Pablo Bonet, proposed that deaf people learn to pronounce words and progressively construct meaningful phrases. Bonet’s approach combined oralism – using sounds to communicate – with sign language. The system had its challenges, especially when learning the words for abstract terms, or intangible forms such as conjunctions like “for,” “nor,” or “yet.”

      In 1755 the French Catholic priest Charles-Michel de l’Épée established a more comprehensive method for educating the deaf, which culminated in the founding of the first public school for deaf children, in Paris. Students came to the institute from all over France, bringing signs they had used to communicate with at home. Insistent that sign language needed to be a complete language, his system was complex enough to express prepositions, conjunctions, and other grammatical elements.

      Épée’s standardized sign language quickly spread across Europe and to the United States. In 1814 Thomas Gallaudet went to France to learn Épée’s language system. Three years later, Gallaudet established the American School for the Deaf in his hometown in Connecticut. Students from across the United States attended, and they brought signs they used to communicate with at home.American Sign Language became a combination of these signs and those from French Sign Language.

      Thanks to the development of formal sign languages, people with hearing impairment can access spoken language in all its variety. The world’s many modern signing systems have different rules for pronunciation, word order, and grammar. New visual languages can even express regional accents to reflect the complexity and richness of local speech.

(Ines Anton Rayas. www.nationalgeographic.com. 28.05.2019. Adaptado)

A transversalidade e a interculturalidade poderão ser parte integrante de uma unidade sobre este texto, desde que o professor

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra conhecimento sobre Pedagogia, sobre didática no Ensino da Língua Inglesa.


    Para resolver esta questão, vamos entender um pouco mais sobre os conceitos de transversalidade e interculturalidade.


    Quando usamos a transversalidade na educação, nós tentamos resgatar a memória dos acontecimentos, procurando saber sobre suas origens, causas e consequências. Tentamos também contextualizar essa memória com os conteúdos, fazendo uma comparação entre conhecimentos sistematizados na teoria e as questões da vida real. Esses conteúdos da vida real devem ser inseridos na metodologia das disciplinas e o professor deve relacioná-los com questões relevantes na sociedade, como preservação do meio ambiente, orientação sexual, ética, saúde, diversidade cultural, entre outros.



    A interculturalidade pode ser entendida como uma forma de experimentar a cultura de outro indivíduo, interessar-se em conhecer mais sobre ela para que valores como respeito, cidadania, igualdade e tolerância sejam cada vez mais valorizados. O seu objetivo é conseguir integrar grupos em uma sociedade e construir uma ampla cidadania com igualdade de direitos.



    O texto da questão fala sobre o desenvolvimento das línguas de sinais formais para que as pessoas com deficiência auditiva possam acessar a linguagem falada em toda a sua variedade. Veja a tradução do 1o parágrafo:


    Por milênios, pessoas com deficiência auditiva encontraram marginalização porque se acreditava que a linguagem só poderia ser aprendida ouvindo a palavra falada. O filósofo grego antigo Aristóteles, por exemplo, afirmou que “Homens surdos em todos os casos também são mudos". Segundo a lei romana, as pessoas nascidas surdas não tinham o direito de assinar um testamento, pois “não se presumia que entendessem nada; porque não é possível que tenham aprendido a ler ou escrever. "


    Portanto, se você associar o tema do texto (pessoas com deficiência visual) e os temas de transversalidade e interculturalidade, que têm como objetivo conseguir integrar grupos em uma sociedade e construir uma ampla cidadania com igualdade de direitos, você vai perceber que a melhor abordagem de um professor sobre esse tema é uma aula que provoque uma reflexão sobre fatores que levam à dificuldade de aceitação da diversidade, e consequências de tal atitude.


    Gabarito do Professor: Letra C.