Ralstonia solanacearum raça 2: causadora do Moko da bananeira, sendo considerada uma praga quarentenária A2 com ocorrência nos Estados da região Norte com exceção do Acre e em Sergipe, no Nordeste.
Raoiella indica ataca culturas de elevada importância econômica e social. No Brasil, essa praga poderá causar danos às palmeiras de exploração comercial, fontes de biocombustível, ornamentais ou espécies nativas; fruteiras, como a banana e ornamentais tropicais. Dados da EMBRAPA de 2006 indicam que a espécie ainda não havia sido encontrada no Brasil.
A mosca da carambola (Bactrocera carambolae) é uma das espécies de moscas-das-frutas de maior importância econômica para a fruticultura mundial. Ataca várias espécies frutíferas tais como: carambola, manga, caju, laranja, acerola, tangerina, jambo vermelho, etc. É originária do sul da Ásia e foi introduzida no continente americano, através do Suriname, em meados de 1975. No ano de 1989 foi detectada na Guiana Francesa de onde se dispersou para o município de Oiapoque no Estado do Amapá (Brasil) em 1996.
GABA. E
A B. carambolae ainda ocorre e continua restrita ao Estado do Amapá, fato que resultou na sua caracterização como praga quarentenária A2, pelo COSAVE (Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul). Essa designação diz respeito a pragas que estão localizadas em áreas restritas no país. Atualmente, pode-se dizer que existem focos de infestação da mosca-da-carambola nos Municípios de Oiapoque, Santana (inclusive Ilha de Santana) e Macapá (distrito da Fazendinha).
Apesar de ser conhecida vulgarmente como mosca-da-carambola, a praga ataca mais de 100 espécies de fruteiras no sudeste asiático. Em material de divulgação do MAPA, com base em informações de outras regiões geográficas, são referidos os seguintes hospedeiros:
- primários (carambola, goiaba, manga, maçaranduba, sapoti, jambo vermelho, laranja caipira ou da terra)
- secundários (caju, jaca, acerola, gomuto, abiu, laranja doce, pomelo, tangerina, fruta-pão, pitanga, tomate, bacupari, cajá ou taperebá, jambo branco e rosa, jambo d’água, jujuba, pimenta e amendoeira).
Fonte: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPAF-AP/8417/1/Circular200431.PDF