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ID
3509434
Banca
COPS-UEL
Órgão
Prefeitura de Londrina - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A Teoria do Gatekeeping, também conhecida como a Teoria da Ação Pessoal, teve grande influência nos estudos do jornalismo nas décadas de 1950 e 1960. Seus defensores enfatizavam a percepção e a seleção individual do jornalista, destacando sua subjetividade e seus valores na hora de selecionar e divulgar a notícia.


Sobre as características desta Teoria, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.

( ) O termo gate, do inglês, significa portão, e gatekeeper designa porteiro. Então, o jornalista seria uma espécie de porteiro que deixa ou não entrar a notícia que ele desejar.

( ) O jornalista gatekeeper tem o poder de decidir e de filtrar os fatos sociais, suas relevâncias e seus graus de importância.

( ) A função do editor enquanto mediador e coordenador central das pautas diminui, enquanto a decisão individual do jornalista cresce.

( ) Para essa teoria, as notícias são um produto socialmente construído, independentemente do jornalista, que reproduz a ideologia dominante e legitima o status quo.

( ) Os jornalistas seriam os “cães de guarda da sociedade”, protegendo-a através do portão (gate) contra os interesses do “Quarto Poder” (Imprensa).


Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • (V) O termo gate, do inglês, significa portão, e gatekeeper designa porteiro. Então, o jornalista seria uma espécie de porteiro que deixa ou não entrar a notícia que ele desejar.

    (V) O jornalista gatekeeper tem o poder de decidir e de filtrar os fatos sociais, suas relevâncias e seus graus de importância.

    (V) A função do editor enquanto mediador e coordenador central das pautas diminui, enquanto a decisão individual do jornalista cresce.

    (F) Para essa teoria, as notícias são um produto socialmente construído, independentemente do jornalista, que reproduz a ideologia dominante e legitima o status quo.

    (F) Os jornalistas seriam os “cães de guarda da sociedade”, protegendo-a através do portão (gate) contra os interesses do “Quarto Poder” (Imprensa).

  • Complementando...

    GABARITO: LETRA A

    AFIRMATIVA IV:

    "Teoria estruturalista - As notícias são um produto socialmente construído que reproduzem a ideologia dominante e legitimam o statu quo porque os jornalistas e os órgãos de comunicação social têm uma reduzida margem de autonomia, pertencem a uma cultura rotinizada e burocratizada e estão sujeitos ao controle da classe dominante."

    Livro: Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media. Jorge Pedro Sousa. 2. ed. Porto, 2006. p.237

    AFIRMATIVA V:

    "As teorias de ação política (...)

    Teoria democrática - influencia fortemente a definição social da postura profissional dos profissionais do Quarto Poder. A objetividade, ou o que se aceita como seu oposto, a parcialidade, são conceitos que a maioria dos cidadãos associa ao papel do jornalismo e que são consagrados nas leis que estabelecem as balizas do comportamento dos órgãos de comunicação social, em particular do setor público. Estão presentes, pelo menos de uma forma implícita, se não explicitamente, nos códigos deontológicos dos jornalistas e estão no centro de toda uma mitologia que coloca os jornalistas no papel de "servidor do público" que procura a verdade, no papel de "cão de guarda" que protege os cidadãos contra os abusos do poder, no papel de contrapoder que atua doa a quem doer, no papel de "herói" do sistema democrático."

    Livro: Teorias do Jornalismo, porque as notícias são como são. Nelson Traquina. Florianópolis: Insular, 2.ed., 2005. p.161 e 162

  • "Mas a teoria democrática define claramente um papel adversarial entre o poder político e o jornalismo, historicamente desde o século XIX chamado o “Quarto Poder”, talvez porque séculos de domínio autocrático e por vezes despótico criaram um legado de desconfiança, suspeita e medo em relação ao poder político" (TRAQUINA, p. 18)

    Fonte: Teorias do Jornalismo, porque as notícias são como são. Nelson Traquina