Servidor de 45 anos, portador de hipertensão arterial em estágio I, tabagista, não
diabético, ocupante do cargo de Assistente em Administração, foi submetido a cirurgia de
revascularização do miocárdio há oito meses, devido a cardiopatia isquêmica grave. Esteve em gozo
de licença para tratamento de saúde até o presente momento. Em perícia, o servidor pleiteia
aposentadoria por invalidez, isenção de imposto de renda e apresenta os seguintes exames, todos
realizados há duas semanas: cintilografia miocárdica de esforço, que revelou ausência de sinais de
isquemia e boa capacidade funcional, e ecocardiograma transtorácico, que evidenciou fração de
ejeção do ventrículo esquerdo de 59% e hipocinesia apical discreta, sem outras anormalidades.
Clinicamente, o periciado apresenta exame cardiovascular normal e se encontra em classe funcional
I da NYHA (New York Heart Association). Nesse caso, a conduta médico-pericial adequada é: