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ID
3532258
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir sobre SOA (Service-Oriented Arquitecture) e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) SOA não é baseada em web services, mas sim em quanto do sistema pode ser acessado por mecanismos externos ao próprio sistema, independentemente de linguagem.

( ) Orientação a Serviço é um paradigma de design pretendido para a criação de unidades de lógica de solução que são individualmente moldadas para que possam ser coletivamente e repetidamente utilizadas a fim de realizar um conjunto específico de objetivos.

( ) Os Princípios da Orientação a Serviço são: Contrato de serviços padronizado; Baixo acoplamento; Abstração; Reutilização; Autonomia; Não manter estado; Habilidade de poder ser descoberto; Habilidade de poder ser composto.

Alternativas
Comentários
  • Trechos retirados do livro SOA aplicado: Integrando com web services e além - Alexandre Saudate

    Cap 1.7. Ok, e o que um webservice tem a ver com SOA?

    "A definição do que faz um sistema ser orientado a serviços (SOA) não é o número de web services que ele possui, e sim é necessário enxergar além da simples tecnologia para entender o que é SOA. Não se trata de web services, mas de exposição de lógica de negócios através de meios agnósticos — ou seja, SOA não é baseada em web services, mas sim em quanto do sistema pode ser acessado por mecanismos externos ao próprio sistema, de maneira independente de linguagem. "

    A assertiva B é uma definição do Erl também presente nesse mesmo capítulo.

    A assertiva C trata de alguns princípios clásicos do SOA

  • Princípios de orientação a serviços

    • Contrato padronizado: um serviço deve possuir um contrato bem definido que descreva para o mundo externo a funcionalidade por ele exposta e ao mesmo tempo encapsule os detalhes específicos de sua implementação.
    • Reusabilidade: a orientação a serviços visa tornar cada serviço reusável, mesmo que não haja requisitos específicos para um dado serviço no momento em que ele é desenvolvido.
    • Baixo acoplamento: um serviço cuja implementação pode ser substituída, modificada ou evoluída ao longo do tempo sem causar impactos aos consumidores do serviço. De maneira geral, o baixo acoplamento é uma condição em que um serviço está ciente da existência de outros serviços, mas ainda é independente deles (baixa dependência).
    • Abstração: encapsulamento da lógica interna de um serviço por meio de sua interface. Ao separar interface de implementação, o serviço age como uma caixa preta e expõe aos seus consumidores somente informações sobre as operações disponíveis.
    • Autonomia: exige que a lógica de processamento encapsulada por um serviço fique restrita dentro de certa fronteira estabelecida, o que evita a dependência com relação a outros serviços. Isto permite que um serviço tenha controle total sobre sua própria lógica e possa exercer um tipo de auto governança.
    • Independência de estado: resposta do serviço para uma mensagem deve ser independente das mensagens anteriores processadas pelo serviço.
    • Visibilidade: contratos devem ser publicados e disponibilizadas de modo que possam ser descobertos e acessados pelos potenciais consumidores.
    • Capacidade de composição: devem ser projetados de forma que possam participar de composições com outros serviços, formando serviços compostos, ou ser orquestrados (compostos) no contexto de um processo de negócio.
    • Interoperabilidade: deve ser possível interagir com um serviço independentemente da tecnologia empregada em sua implementação.

    FUGITA, Henrique Shoiti.: Hirama, Kechi. SOA Modelagem, análise e design. ISBN 978-85-352-5340-5. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012

  • Princípios de orientação a serviços

    • Contrato padronizado: um serviço deve possuir um contrato bem definido que descreva para o mundo externo a funcionalidade por ele exposta e ao mesmo tempo encapsule os detalhes específicos de sua implementação.
    • Reusabilidade: a orientação a serviços visa tornar cada serviço reusável, mesmo que não haja requisitos específicos para um dado serviço no momento em que ele é desenvolvido.
    • Baixo acoplamento: um serviço cuja implementação pode ser substituída, modificada ou evoluída ao longo do tempo sem causar impactos aos consumidores do serviço. De maneira geral, o baixo acoplamento é uma condição em que um serviço está ciente da existência de outros serviços, mas ainda é independente deles (baixa dependência).
    • Abstração: encapsulamento da lógica interna de um serviço por meio de sua interface. Ao separar interface de implementação, o serviço age como uma caixa preta e expõe aos seus consumidores somente informações sobre as operações disponíveis.
    • Autonomia: exige que a lógica de processamento encapsulada por um serviço fique restrita dentro de certa fronteira estabelecida, o que evita a dependência com relação a outros serviços. Isto permite que um serviço tenha controle total sobre sua própria lógica e possa exercer um tipo de auto governança.
    • Independência de estado: resposta do serviço para uma mensagem deve ser independente das mensagens anteriores processadas pelo serviço.
    • Visibilidade: contratos devem ser publicados e disponibilizadas de modo que possam ser descobertos e acessados pelos potenciais consumidores.
    • Capacidade de composição: devem ser projetados de forma que possam participar de composições com outros serviços, formando serviços compostos, ou ser orquestrados (compostos) no contexto de um processo de negócio.
    • Interoperabilidade: deve ser possível interagir com um serviço independentemente da tecnologia empregada em sua implementação.

    FUGITA, Henrique Shoiti.: Hirama, Kechi. SOA Modelagem, análise e design. ISBN 978-85-352-5340-5. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012