Os programas [de 1942] eram periodizados fazendo usos
das épocas consagradas pela historiografia clássica. No
caso da História Geral e quanto à História do Brasil, a
periodização era a mesma que o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro havia estabelecido a partir das sugestões de seus sócios, que discutiam como deveria ser
escrita a História do Brasil. Considerando a História como
a genealogia da nação, esta se iniciava com a História da
formação de Portugal e os grandes descobrimentos que
incluíam o Brasil no processo civilizatório.
(Kátia Abud. “Currículos de História e políticas públicas: os programas de
História do Brasil na escola secundária”.
Em Circe Bittencourt (org.).
O saber histórico na sala de aula.)
Nesses programas, a História era pensada como