- ID
- 3609835
- Banca
- IBADE
- Órgão
- Prefeitura de Linhares - ES
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Conhecimentos Gerais
- Assuntos
“Uma prática tradicional na Escola Fundamental, adotada
nas aulas de estudos sociais, mas desenvolvida não apenas
sob sua égide, é o estudo do meio considerando que se
deve partir do próprio sujeito, estudando a criança
particularmente, a sua vida, a sua família, a escola, a rua, o
bairro, a cidade, e, assim, ir sucessivamente ampliando,
espacialmente, aquilo que é o conteúdo a ser trabalhado.
São os Círculos Concêntricos, que se sucedem numa
sequência linear, do mais simples e próximo ao mais
distante.”
(CALLAI, H. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos
iniciais do ensino fundamental. Caderno Cedes. Campinas, vol. 25, n. 66,
p. 227-247, maio/ago, 2005).
“Quando se evita, no ensino de Geografia para o primeiro
ciclo do Ensino Fundamental, estabelecer a conexão entre
o lugar (próximo) e o global (longínquo) está fazendo um
desserviço para o ensino, pois ao invés de trazer a
realidade dos e aos alunos, está, na verdade, distanciando-os cada vez mais”.
(STRAFORINI, R. A totalidade mundo nas primeiras séries do ensino
fundamental: um desafio a ser enfrentado. Terra Livre: São Paulo, Ano
18, vol. I, n. 18, p. 95-114, jan-jun, 2002.)
Sabemos que no Ensino de Geografia o estudo do meio a partir
da realidade e conhecimentos prévios dos alunos é importante.
No entanto, autores como Callai (2005) e Straforini (2002)
apresentam críticas ao ensino restrito a essa forma de
pensamento que vem sendo realizado nas escolas. Sendo assim,
utilizando-se de seus conhecimentos sobre o Ensino de Geografia
e partindo das reflexões dos autores, a alternativa que traduz
uma explicação razoável para as críticas dos estudiosos do tema é
a seguinte: