Não há, até o presente momento variedades que sejam resistentes à Clorose Variegada dos Citros. As medidas de controle dessa doença são as seguinte:
A) Mudas sadias
Para evitar que o citricultor corra o risco de levar a bactéria Xylella fastidiosa para a sua propriedade e perca árvores antes que elas comecem a produzir, o primeiro passo é adquirir mudas que estejam livres da doença. Para isso, é preciso verificar se o viveiro adota todas as medidas de segurança para a produção de mudas teladas, se é certificado e respeita as regras sanitárias estabelecidas pelos órgãos responsáveis pela defesa fitossanitária.
B) Poda
Essa é uma das mais importantes medidas de controle da CVC. A poda evita a proliferação da bactéria na planta e elimina as fontes de inóculo. Deve ser feita assim que forem identificados os primeiros sinais da doença. Em árvores com sintomas severos, deve-se fazer a erradicação. Nestes casos, a poda não é recomendada porque a bactéria já está espalhada em toda a planta.
Em plantas acima de seis anos, com sintomas iniciais de frutos miúdos, a poda deve ser feita na "forquilha" do galho contaminado. Por precaução, as serras devem ser desinfestadas com bactericida (amônia quaternária). Plantas abaixo de dois anos e com sintomas devem ser erradicadas e substituídas por mudas sadias.
Passos da poda:
C ) Monitoramento e controle de cigarrinhas
Em anos chuvosos, as cigarrinhas aparecem na primavera e, em anos secos, surgem no verão. No meio do ano, quando se inicia a seca, elas começam a sumir dos pomares.
Existem vários métodos de amostragem da população de cigarrinhas, entre eles a armadilha adesiva amarela, a observação visual e a rede entomológica (puçá). Em todos os métodos, é necessário treinamento para a identificação da praga. O número de plantas inspecionadas deve corresponder de 1% a 2% do pomar, em locais bem definidos, e controle químico deve ser feito quando for constatado 10% das plantas de um talhão com cigarrinhas, independente da espécie.