A - Tuberculose pleural – É a mais comum forma de TB extrapulmonar em indivíduos HIV soronegativos. Ocorre mais em jovens.
B - Tuberculose ganglionar periférica – É a forma mais frequente de TB extrapulmonar em pacientes HIV soropositivos e crianças, sendo mais comum abaixo dos 40 anos.
C) O esquema com Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol (RHZE) pode ser administrado nas doses habituais para gestantes e está recomendado o uso de Piridoxina (50mg/dia) durante a gestação pelo risco de toxicidade neurológica (devido à Isoniazida) no recém-nascido;
D) Amamentação não é contraindicada
COMPLEMENTAR:
empiema pleural tuberculoso – É consequência da ruptura de uma cavidade tuber-
culosa para o espaço pleural e, por isso, além de líquido no espaço pleural, muitas vezes
ocorre também pneumotórax secundário à fístula broncopleural pela cavidade tubercu-
losa aberta para o espaço pleural. Clinicamente, é indistinguível de um empiema pleural
por bactéria comum.
Tuberculose ganglionar periférica – É a forma mais frequente de TB extrapulmonar
em pacientes HIV soropositivos e crianças, sendo mais comum abaixo dos 40 anos.
Nos pacientes HIV soropositivos, o
acometimento ganglionar tende a ser bilateral, associado com maior acometimento do
estado geral.
TB meningoencefálica – É responsável por 3% dos casos de TB em pacientes HIV
soronegativos e por até 10% dos casos em pacientes HIV soropositivos. A meningite
basal exsudativa é a apresentação clínica mais comum e é mais frequente em crianças
abaixo dos 6 anos de idade.
Tuberculose pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se
associa à TB pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente à TB pleural.
Tuberculose óssea – É mais comum em crianças (10% a 20% das lesões extrapulmo-
nares na infância) ou em pessoas entre as quarta e quinta décadas.