O Atlas da Violência, documento produzido pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, edição de 2019, trabalhou com dados de até o ano de 2017.
Segundo expõe o Atlas, o Brasil atingiu, pela primeira vez em sua história, o patamar de 31,6 homicídios por 100 mil habitantes. A taxa, registrada em 2017, corresponde a 65.602 homicídios naquele ano. Tal situação demonstra a urgente necessidade de ações efetivas ou seja, políticas públicas, para reverter o aumento da violência.
O Atlas apresenta dados acerca da diferenças regionais , étnicas e de gênero no quantitativo de homicídios no Brasil , entre 2007 e 2017.
E, pela primeira vez, o Atlas de 2019 apresenta uma seção acerca da violência contra a população LGBTI+.
Segundo uma das bases utilizadas pela pesquisa (o canal de denúncias Disque 100), houve um forte crescimento nos últimos seis anos nas denúncias de homicídios contra a população LGBTI+. Os números subiram de cinco em 2011 para 193 em 2017. Isto significa, em termos percentuais, um crescimento de 127%.
A comparação desses dados com informações fornecidas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, mostra um mesmo resultado qualitativo: em mais de 70% dos casos, os autores do crime são do sexo masculino, enquanto que a maioria das vítimas é de homo ou bissexuais do sexo feminino.
Este estudo é importante pois corrobora a luta da comunidade LGBT+ , demonstrando que não há exageros em suas denúncias nem em suas demandas
A afirmativa apresentada na questão é incorreta
Gabarito da professora: ERRADO