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ID
3756028
Banca
Quadrix
Órgão
CRMV - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Brasil atingiu, pela primeira vez em sua história, o patamar de 31,6 homicídios por 100 mil habitantes. A taxa, registrada em 2017, corresponde a 65.602 homicídios naquele ano e revela a premência de ações efetivas para reverter o aumento da violência. É o que aponta o Atlas da Violência 2019, com dados de 2017, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado no dia 5 de junho.

Internet:<www.ipea.gov.br> (com adaptações).

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.

O Atlas não promoveu pesquisas ou estudos em relação aos homicídios que atingem a comunidade LGBTI+, apesar de ser consenso, entre os estudiosos, que houve aumento na taxa de homicídios desses indivíduos nos últimos anos.

Alternativas
Comentários
  • O Atlas da Violência, documento produzido pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, edição de 2019, trabalhou com dados de até o ano de 2017. Segundo expõe o Atlas, o Brasil atingiu, pela primeira vez em sua história, o patamar de 31,6 homicídios por 100 mil habitantes. A taxa, registrada em 2017, corresponde a 65.602 homicídios naquele ano. Tal situação demonstra a urgente necessidade de ações efetivas ou seja, políticas públicas, para reverter o aumento da violência. O Atlas apresenta dados acerca da diferenças regionais , étnicas e de gênero no quantitativo de homicídios no Brasil , entre 2007 e 2017. 
    E, pela primeira vez, o Atlas de 2019 apresenta uma seção acerca da violência contra a população LGBTI+. Segundo uma das bases utilizadas pela pesquisa (o canal de denúncias Disque 100), houve um forte crescimento nos últimos seis anos nas denúncias de homicídios contra a população LGBTI+. Os números subiram de cinco em 2011 para 193 em 2017. Isto significa, em termos percentuais, um crescimento de 127%. 
    A comparação desses dados com informações fornecidas pelo  Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, mostra um mesmo resultado qualitativo: em mais de 70% dos casos, os autores do crime são do sexo masculino, enquanto que a maioria das vítimas é de homo ou bissexuais do sexo feminino. 
    Este estudo é importante pois corrobora a luta da comunidade LGBT+ , demonstrando que não há exageros em suas denúncias nem em suas demandas 
    A afirmativa apresentada na questão é incorreta 
    Gabarito da professora: ERRADO