Fibroma Ossificante:
É um neoplasma verdadeiro com um significativo potencial de crescimento. Tumores maiores resultam em um aumento de volume indolor do osso envolvido, eles podem causar assimetria facial. Dor e parestesia são raramente associadas com o fibroma ossificante.
Maior número de casos encontrados durante a terceira e a quarta década de vida. Predileção pelo gênero feminino, com a mandíbula envolvida muito mais frequentemente que a maxila. A área de pré-molares e molares inferiores é o sítio mais afetado.
Radiograficamente, a lesão é mais frequentemente unilocular e bem definida. Alguns exemplos mostram uma margem esclerótica.
Presença de tecido fibroso que exibe graus variáveis de celularidade e contêm material mineralizado. Pavimentação osteoblástica e osteoide periférico estão geralmente presentes
Fibroma Ossificante Juvenil:
Demonstram crescimento rápido. Os neoplasmas mais agressivos tendem a surgir em crianças mais novas.
Idade média do fibroma ossificante juvenil trabecular é aproximadamente 11 anos. Exibe uma leve predileção por homens e ocorrem em ambos os ossos gnáticos, mas exibem uma predominância na maxila.
São bem circunscritos e falta continuidade com o osso normal adjacente
Embora muitos desses tumores sejam descobertos inicialmente no exame radiográfico de rotina, a expansão cortical pode resultar em aumento facial clinicamente detectável.
As lesões são radiolúcidas circunscritas e, em alguns casos, contêm radiopacidades centrais. Em outros, pode ser observada opacificação em “vidro despolido”.
NEVILLE, DAMM, ALLEN & BOUQUOT – Patologia Oral e Maxilofacial; Cap 14, pág. 648 – 652, 3a Edição, Editora Saunders Elsevier 2009.