Segundo a Embrapa, as ervas daninhas são resistentes às pragas e doenças e além disso elas garantem a sua perpetuação por meio da dormência e germinação desuniforme das sementes. A questão deveria ser anulada!!!
As plantas daninhas apresentam a capacidade de se adaptar a lugares diversos, sob os mais variados tipos de limitações de crescimento e desenvolvimento. Em razão desta característica, estas plantas obtêm mais facilmente os recursos naturais necessários (água, luz e nutrientes), tornando-as grandes competidoras em meio às culturas. Portanto, se a cultura emerge primeiro, essa competição pode se tornar menos agressiva, dependendo dos hábitos e da densidade das plantas daninhas no campo. Algumas dessas plantas diminuem sua competição com a cultura através do efeito alelopático produzido por elas. Este efeito ocorre pela liberação de toxinas que penetram no solo e impedem o crescimento normal de outras plantas, incluindo a cultura.
Por causa do seu caráter competitivo, as plantas daninhas garantem sua perpetuação por meio de dormência e germinação desuniforme das sementes. Estas habilidades conferem um difícil controle das espécies invasoras pelo fato de não germinarem todas ao mesmo tempo, mesmo em condições ideais de temperatura, umidade e luz.
Fonte: Embrapa