A repercussão internacional das queimadas na Amazônia traz preocupação entre segmentos exportadores da economia brasileira. Muitos entre o empresariado temem que o avanço do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia (UE) seja abalado após a pressão de países, como a França, que convocou mobilização contra os incêndios na floresta brasileira. Não há como esquecer que, apesar de anunciado no fim de junho, o acerto entre os blocos após 20 anos de negociações ainda precisa da aprovação dos parlamentos das nações envolvidas.
De janeiro a julho, as exportações brasileiras à União Europeia caíram 14,6% , comparando com igual período do ano passado, segundo o Ministério da Economia.
O presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Rio Grande do Sul (Acergs), Vicente Barbiero diz, com propriedade que “não adianta polemizar agora. É preciso resolver o problema da Amazônia, sem discutir tanto se os dados sobre o tema são verídicos ou não"
Por sua vez, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, afirma que o país "perdeu a batalha da comunicação" relacionada aos incêndios na floresta. Para o dirigente a turbulência tende a causar "impactos pontuais" nas exportações.
Em uma “queda de braço" com importadores quem têm mais a perder é o Brasil.
Não há como continuar culpando as ONGs pelos problemas na Amazônia. Há que procurar uma atitude conciliadora, aliada a um combate efetivo das queimadas para que não haja uma retaliação comercial primordialmente dos países da União Europeia. É o que defende a mídia, setores da diplomacia e intelectualidade do país
Pela reflexão acima exposta é possível entender que a afirmativa é verdadeira.
RESPOSTA: CERTO