É inegável que o comércio exterior do Brasil ainda é, em grande parte, composto por commodities. Porém, produtos agrícolas e minérios não compõem o total das exportações.
Por volta de 4% da pauta de exportação é de automóveis e peças para auto-motores. A exportação de produtos para medicina veterinária e humana alcança 11%. Algo em torno de 2% de inseticidas e horticidas e, outros produtos manufaturados compõem 7% da pauta.
É verdade, também, que houve, até mais ou menos 2012 uma tendência de diminuição da exportação de produtos manufaturados, não só da América Latina como também de outras regiões, em direção à Europa.
A partir daí passou a haver uma recuperação das exportações de outros países mas não do Brasil na mesma medida. Isso se explica, ao menos em parte, pela demanda de commodities da China, que se tornou o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Apesar disso, o Brasil não deixou de exportar manufaturados e semi-manufaturados para mercados europeus.
Espera-se, no entanto, o acordo assinado em 2020 entre a União Europeia e o Mercosul, depois de 20 anos de negociações que, a médio e longo prazo, a competitividade de bens industriais sul americanos nas áreas têxtil, química, autopeças, madeireiro e aeronáutico, por conta da diminuição das tarifas de importação da UE. Isso pode trazer um aumento do volume de vendas de manufaturados sul americanos para o mercado europeu de maneira geral.
Pelos dados acima fornecidos é possível concluir que a afirmativa apresentada na questão é falsa.
RESPOSTA: ERRADO.
Item errado.
Exportamos produtos industrializados e processados (semimanufaturados), calçados, suco de laranja, tecidos, combustíveis, bebidas, alimentos industrializados, caldeiras, armamentos, produtos químicos, veículos de todo tamanho e suas respectivas peças de reposição e aviões. Tais produtos correspondem entre 55 e 65% do volume total de exportações, dependendo do ano analisado.