A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o país, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer. Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.
http://www.blog.saude.gov.br/34678-ministerio-da-saude-lanca-guia-alimentar-para-a-populacao-brasileira.html#:~:text=A%20inten%C3%A7%C3%A3o%20do%20Guia%20Alimentar,como%20AVC%2C%20infarto%20e%20c%C3%A2ncer.
Trata-se de questão que requer do candidato conhecimentos acerca do Guia Alimentar para a População Brasileira.
Para melhor compreensão do Guia Alimentar é, importante saber que ele é estruturado em cinco princípios:
- Alimentação é mais que ingestão de nutrientes.
- Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia com seu tempo.
- Alimentação adequada e saudável deriva de sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável.
- Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação de guias alimentares.
- Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares.
A partir desses princípios, pode-se perceber que o guia não é baseado meramente em recomendações centradas em nutrientes e calorias, mas sim em escolhas alimentares que favoreçam sistemas alimentares cultural, social e ambientalmente sustentáveis, além de nutricionalmente adequadas.
A segunda edição do Guia Alimentar para o População Brasileira transcende o caráter prescritivo da primeira edição e aponta outros direcionamentos para as escolhas alimentares, com considerações acerca do grau de processamento e da origem dos alimentos consumidos.
De acordo com o Guia, alimentos in natura ou minimamente processados devem ser a base da alimentação. Óleos, gorduras, sal e açúcar devem ser utilizados em pequenas quantidades, para temperar e preparar alimentos. Alimentos processados devem ser consumidos em pequenas quantidades, como ingredientes ou como parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. Por fim, alimentos ultraprocessados devem ser evitados.
Portanto, a segunda edição do Guia Alimentar, publicada em 2014, NÃO tem intenção de regular os tipos de alimentos que devem fazer parte de uma alimentação saudável, mas sim orienta acerca da qualidade dos alimentos, além de trazer observações sobre sistemas alimentares sustentáveis.
Gabarito do Professor: ERRADO.