Mixomatose é uma das doenças mais graves que pode acometer o seu coelho. Como não existe tratamento específico e a mortalidade dos animais acometidos é alta, leia o post e descubra as maneiras que você pode prevenir que o seu coelhinho se infecte.
Infecção viral: vírus Myxoma.
Transmissão: através de picada de artrópodes (mosquitos, moscas, pulgas, ácaros); mais raramente é transmitida via contato direto com animais infectados; também pode ser transmitida via fômites (gaiolas infectadas, proprietário pode carrear o vírus de um animal para outro...).
Sinais clínicos:
Em coelhos selvagens (Sylvilagus sp): tumores benignos (geralmente na base da orelha).
Coelhos selvagens servem como reservatório do vírus.
Em coelhos domésticos (Orytolagus sp): letargia, febre, anorexia, hemorragia cutânea, convulsão, sinais respiratórios (corrimento nasal); blefaroconjuntivite mucopurulenta (secreção ocular parece "leitinho"), nódulos edematosos em face, orelhas, pálpebras e períneo.
Diagnóstico: sinais clínicos, exame histopatológico dos tecidos afetados, isolamento viral.
Tratamento: ISOLE o animal; tratamento é apenas de suporte, mas geralmente não há sucesso (manter o animal aquecido aumenta a taxa de sucesso do tratamento); corticóides são contraindicados! Eutanásia é recomendada.
Prevenção: eliminar vetores (artrópodes), evitar contato com coelhos selvagens, vacinação (não disponível no Brasil), incineração nos animais eutanasiados, gaiolas devem ser desinfetadas com lança-chamas (tem autor que fala que alvejante também desativa o vírus) - vírus é resistente a muitos desinfetantes e ao clima.
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Tularemia é uma doença infecciosa rara que pode atacar a , e pulmões. Menos de 200 casos de tularemia são informados anualmente nos Estados Unidos — principalmente em estados centrais ocidentais e do sul.
A tularemia, ou febre da mosca do cervo, ou febre do coelho, como é frequentemente chamada, é causada pela bactéria Francisella tularensis. A afeta principalmente animais, especialmente roedores, coelhos e lebres, entretanto também pode infectar pássaros, répteis e peixes.
A tularemia chega aos humanos de várias maneiras, inclusive mordidas de e exposição direta a um animal infectado. Altamente contagiosa e potencialmente fatal se não tratada, a tularemia foi identificada como uma possível bioarma. Se diagnosticada cedo, a doença pode ser tratada efetivamente com antibióticos, mas a meta é erradicá-la.