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ID
3775009
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Veterinária

Sobre a insuficiência cardíaca congestiva em cães, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • As principais manifestações clínicas apresentadas pelos cães cardiopatas são: 

    À medida que a congestão e o edema pulmonar pioram, a frequência respiratória em repouso também aumenta. Nos casos mais graves, os animais ficam geralmente ansiosos, não conseguem deitar para dormir, recusando-se a ficar em decúbito lateral e preferindo a posição esternal (posição ortopneica). A tosse acontece principalmente à noite e pela manhã, assim como quando o animal se agita ou durante o exercício. O edema pulmonar grave provoca angústia respiratória e tosse, geralmente produtiva, podendo manifestar-se de forma gradual ou súbita. Também é comum a manifestação de sintomas relacionados com o edema pulmonar, intercalados com períodos de insuficiência cardíaca compensada, o que pode acontecer por meses ou até mesmo anos.

    A terapia diurética deve ser utilizada aos primeiros sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), com intuito de eliminar o excesso de líquido retido no organismo e aliviar a congestão pulmonar. 

    Furosemida é o diurético de escolha para o tratamento da ICC por ser efetivo e bem tolerado por cães. Trata-se de diurético de alça que reduz o volume de sangue circulante total e, consequentemente, reduz a pressão no átrio esquerdo, proporcionando assim a melhora clínica dos pacientes em quadro congestivo. Essa redução da pressão atrial esquerda em cães é proporcional à dose administrada. Em casos menos graves, deve-se iniciar com a menor dose e manter aquela com a qual o animal apresente mínimos sinais de ICC. Apesar da dose média indicada para esses pacientes ser 2 mg/kg BID via oral, ela pode variar de 0,5 mg/kg via oral a cada 12 horas até 4 a 6 mg/ kg a cada 8 horas. Em casos de edema agudo de pulmão e desconforto respiratório do paciente, é necessário a administração parenteral, subcutânea ou intravenosa, e a escolha da dose e via de administração vai depender da condição clínica do paciente. 

  • ICC

    1. Não consegue esvaziar as câmaras corretamente, levando a um mau retorno venoso.
    2. Causa: patologias nas válvulas, miocárdio são mais comuns.
    3. SC: Intolerância ao exercício, edema de membros, efusão pleural, mucosas pálidas/cianóticas, frialgia. No R-X - coração aumentado, edema pulmonar.
    4. FISIOPATOLOGIA: A diminuição do volume ejetado leva à diminuição da PA e DC (que leva ao cansaço), assim, ativa o SRAA (que vai reter o Na e H2O, e causar edema pulmonar e membros), e também aumenta o tono simpático(para que aumente a FC e Força de contração, gerando arritmias), a ativação desses dois mecanismos leva a uma VASOCONSTRIÇÃO ( que farão as mucosas ficarem pálidas/cianóticas, e extremidades frias).