Estar no mundo, hoje, é conviver com a mobilidade e a migração, e todas suas implicações. Do ponto de
vista existencial, esta é uma experiência desconcertante, em que as referências espaciais e socioculturais são
reconstituídas, num processo que envolve e atinge o próprio cerne da autoidentidade: a segurança existencial.
(...) Esse percurso leva a um pensar ontológico acerca das estratégias e consequências do fenômeno migratório,
o que faz refletir sobre o papel da identidade territorial, do envolvimento com o lugar e das redes sociais no
movimento de sair do lugar de origem e estabelecer-se no local de destino.
MARANDOLA JR., Eduardo; GALLO, Priscila M. Dal. Ser Migrante: implicações territoriais e existenciais da migração.
R. Bras. Est. Pop. Rio de Janeiro, v. 27, n. 2, jul./dez. 2010, p. 407.
Acerca dos movimentos populacionais e seus impactos ao longo da história é INCORRETO afirmar.