“O medo invade, por não se saber medo de que,
o imaginário do indivíduo de forma tão voraz que não se
percebe, verdadeiramente, suas profundas razões. Esse
sentimento de insegurança e de medo é que justifica ao
Estado tomar medidas simbólicas cada vez mais
autoritárias, fortalecendo o imaginário da ordem,
causando uma diminuição dos espaços sociais, o
isolamento gradativo e voluntário das vítimas [...],
exacerbando o individualismo, característicos da
sociedade contemporânea”.
GRAZIANO SOBRINHO, Sergio Francisco Carlos. Globalização e
sociedade de controle: a cultura do medo e o mercado da violência.
Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2010. p. 149.
No texto acima, o autor faz uma reflexão sobre
uma das facetas da atualidade que se expressa em torno
do medo. Ao fazê-lo, sugere que