Na segunda metade do século XVII os rigores da política de restrições se acentuam de forma sensível. Tudo deveria fazer-se pelo
Reino, que assim canalizava para si toda a nossa atividade comercial. Portugal se erigia em intermediário necessário dos nossos
negócios externos. Sua maior fonte de lucros proveio do sistema
de companhias privilegiadas, adotadas por essa época. Criou-se
a primeira em 1647. Em 1682 é incorporada outra companhia,
com maiores privilégios ainda, para o Estado do Maranhão. Sucessivamente vão aparecendo outras e outras companhias: Geral
do Grão-Pará, Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba etc.
(Caio Prado Júnior. Evolução política do Brasil
e outros estudos, 1961. Adaptado.)
Segundo o argumento e os dados apresentados por Caio Prado
Júnior, as companhias