"[...] política e a ação devem ser privilégio de uma minoria:
as grandes deliberações nascidas de liberdades
democráticas levam necessariamente o país a agitações e
ao aproveitamento da situação por um grupo muitas
vezes o menos capaz. À minoria deliberativa no plano
federal deve corresponder outra minoria deliberativa dos
Estados. Esta representação aristocrática é o cerne de seu
pensamento. Consequentemente, o problema apresentase como a garantia de estabilização das atuais oligarquias
no poder".
(Carone, E. A Primeira República – 1889-1930. Rio de Janeiro, Difel. 1976,
p. 103)
O fragmento acima descreve uma das características mais
marcantes da Primeira República, que é