Herdeiro das lutas camponesas durante o período entre 1940-1960, o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tornou-se um dos movimentos sociais mais expressivos
no Brasil contemporâneo. Entre os anos de 1970-1980, vários conflitos rurais levaram à sua
institucionalização, inaugurando novas formas de luta, ao mesmo tempo que criava uma nova
identidade social: o “sem terra”, aquele que havia perdido sua pequena propriedade até o
desempregado que abandonou as grandes cidades, ou ainda, aquele que, se sentindo marginalizado socialmente, passa a se identificar com o movimento. Inicialmente a grande bandeira
do movimento era a Reforma Agrária, mas com o tempo passou também a ser a conquista de: