Dentro de sua principal obra, “Raízes do Brasil” (1936), Sérgio Buarque de Holanda, em um capítulo denominado “Homem Cordial”, defende a tese de que este seria o brasileiro: um ser que prioriza a cordialidade. , essa afirmação teria assombrado Sérgio Buarque por toda sua vida, porque desvirtuou-se o conceito de “cordialidade” ao afirmar que o brasileiro seria, portanto, amigável e bondoso. Em algumas revisões da obra, o sociólogo fez questão de colocar em diversas notas de rodapé que quando afirma “cordialidade” significava agir com o coração, ou seja, de maneira emotiva. Logo, o brasileiro seria aquele que prioriza os laços emotivos frente à razão. Inclusive, a cordialidade por certas vezes pode significar agir de maneira violenta